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10
jul
2012

Resenhando: Como (quase) namorei Robert Pattinson, Carol Sabar

Nome: Como (quase) namorei Robert Pattinson
Autora: Carol Sabar
Editora:  Jangada

* O Ministério da Saúde adverte: ler esse livro pode causar crises de histeria e ataques de risos*

Eduarda Maria Carraro ou simplesmente Duda (ou até Crepuscólica para os mais íntimos) é uma carioca, estudante de Jornalismo na PUC, filha de pais também jornalistas e correspondentes da Rede Globo na China e, acima de tudo, apaixonada pela Saga Crepúsculo. E mais ainda pelo protagonista dos filmes, Robert Pattinson.

Diferente de sua irmã Suzana, sua prima Lisa e sua amiga CDF Margô, Duda não gosta de curtir a noite do Rio de Janeiro. Ela preferia muito mais ficar em casa, relendo os livros e sonhando com Edward Cullen.
Mas não na noite de formatura, isso era inadimissível para as garotas. Sua última noite antes de se mudarem por seis meses em New York não podia passar em branco.
Não com Roberto Cavalcante, o Gostosão da Geografia dando sopa. E não é que Duda soube aproveitar bem? Menina esperta.

Mas pra ela, nada mais a respeito daquela noite importava. Duda estava ansiosa mesmo é pela viagem para NY. Só a menor possibilidade de esbarrar com Rob ao acaso, já fazia seu coraçãozinho de manteiga pular de alegria...
Sem contar que só de ficar a tantos quiômetros de distância de Vitor Hugo, era motivo de comemoração.

Agora Eduarda está na cidade que nunca dorme, num país completamente diferente e com um inglês no total estilo "ensino fundamental". É nessa hora que Pablo, ou La Cosa, um espanhol super fofo e bonitão, entra em cena e acaba se tornando seu melhor amigo instantâneamente (e o único com quem divide sua identidade secreta), já que Dani Dey - seu BFF gay - continua no Brasil. Tudo anda bem, tirando o fato de que, acidentalmente, Duda trancou os quatro livros da Saga no cofre de ferro (seus livros de estimação, insubstituíveis, palavras dela) e não tem a mínima ideia de qual seja a senha.

É quando ela recorre ao seu vizinho e dono do apartamento temporário, Miguel Defilippo.
Um jornalista que é também um ótimo cozinheiro, curte Lifehouse, Schewppes Citrus Light (a bebida preferida de Duda!), assiste Friends, tem um Volvo Prata e, como se não bastasse, é a cara de Robert Pattinson.
Duda tenta assimilar tudo e luta com todas as suas forças para não se apaixonar.
Mas uma reviravolta na Noite de Ano Novo pode transformar tudo...

Agora Eduarda se vê num túnel sem saída, dividida entre o seu amor da ficção, Edward Cullen e sua paixão improvável e platônica por Miguel.
E como se não bastasse, ainda tem que lidar com o Agarradinho, que se engraçou para o lado de Lisa e com a Jararaca Americana Usurpadora.



Como (quase) namorei Robert Pattinson tem tudo pra virar o "queridinho" das prateleiras.
Além de toda a comédia e romantismo, outros elementos como as cartas, tweets e recadinhos no Orkut da Crepuscólica dão um toque à mais nesse ChickLit cem por cento nacional e imperdível.

E se você não é fã de Twillight e está meio em dúvida em relação à letura, te aconselho a mesmo assim dar uma chance ao livro.
A autora, Carol Sabar, sabe dar o tom cômico e ao mesmo tempo fofo à trama.
E, apesar de ser bem grandinho (459 páginas) a leitura é bem rápida, no melhor estilo papo de amiga.Vale muito à pena dar uma chance a Duda e mergulhar de cabeça na história!


" Meu corpo estremece e minha mente se recusa a imaginar o que seria de mim se Miguel não tivesse sido um espermatozoide 'espertinho'. Ah, meu Deus! É mesmo um milagre ele ter disparado na frente. Ter sido o primeiro (e único) a enfiar a cabeça naquele óvulo mais disputado que um lugarzinho sob a bola de confetes da Times Square.
     Mas não quero pensar sobre o encontro entre espermatozoides e óvulos na noite de Ano-Novo. É tão deprimente! Se bem que o embate amoroso que provoca tal encontro não me parece tão deprimente assim. Hum."
Como (quase) namorei Robert Pattinson - página 225



p.s: Eu adoro Lifehouse então, é de se imaginar o quanto eu surtei quando uma de minhas músicas preferidas deles, You and Me, apareceu no livro. Já escutou? Não? Então clica aqui e se apaixone também!


2 comentários

  1. Olá,

    Já tinha visto muito o livro por aí, mas nunca tinha lido uma resenha. O modo que você explicou a menina que vai fazer pra outro país e tem amigo gay me lembrou de relance Traição entre Amigas, da Thalita Rebouça, mas as similaridades entre as duas obras acham que acabam aí. Estou louca para ler esse livro e adorei como você o descreveu.

    Beijos,
    Nane
    http://emsintoniacomoslivros.blogspot.com.br/

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    1. Que bom que gostou, o livro é super divertido e muuuito agradável de ler (:

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