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31
jul
2012

Resenhando: Uma Garota com Conteúdo, Esther Braga

Nome: Uma Garota com Conteúdo
Autora: Esther Braga
Editora: Multifoco

Nicole é uma adolescente bem diferente das meninas de sua escola e de sua irmã perfeita, Sofia. Ao contrário de suas amigas que não perdem uma festa, ela prefere ficar em casa, lendo um bom livro, assistindo à seriados americanos ou escrevendo sua fanfic do Harry Potter - e sonhando com Daniel Hadcliffe. Ela também não dispensa uma boa novela mexicana, principalmente se Fernando Colunga e Alfonso Herrera estiverem no elenco e, por isso, em seu nickname do MSN é conhecida como Srta. Mendiola.

Adônis ou, como prefere ser chamado, N.I é um cara bem agitado, que é apaixonado por música e odeia ler - principalmente se o livro for um tal de  Dizeres do Vento. Ele sonha em ser um rock star, como seu ídolo Gusta Cuerda e cantar num palco cercado de fãs. Para N.I o que está bom sempre pode melhorar, acompanhado de uma Coca-Cola então, nem se fala!

Nicole e Adônis são completamente diferentes, a não ser por um único fato: os dois escrevem os acontecimentos mais importantes de suas vidas em um diário ou, como N.I gosta de chamar, em relatos históricos para futuras gerações. Enquanto ele se revolta contra os mauricinhos e funkeiros de sua escola, ela luta com seus problemas de auto-estima.

Os dois se conhecem por acaso e, por meio de conversas de MSN cheias de confusão, descobrem que tem mais coisas em comum do que imaginavam... Mas porque será que quando se falam pessoalmente algo sempre parece estar errado?

Com uma dinâmica simples, fofa e bem-humorada, Uma Garota com Conteúdo é uma leitura fácil e rápida, perfeita para aquelas tardes de ócio e preguicinha, onde tudo que se quer é deitar, relaxar e ler!

O livro é narrado pelos dois personagens principais, intercalando os acontecimentos, e a autora usa vários recursos que deixam o livro bem interessante, como os nicknames (o meu preferido é Eu_e_a_fera, o apelido de Bella, amiga de Nicole, no MSN) e o fato das meninas terem uma queda por ídolos atuais e bastante conhecidos. E, apesar de ser um chicklit, eu super indico para os meninos pois é impossível não simpatizar com o Adônis!

"Inúmeras vezes, eu simplesmente observava aquela frase Srta. Mendiola está digitando e esperava. Eu não tinha nem o que complementar. Tudo o que ela escrevia estava certo, e quando eu duvidava, ela me dava mil razões e argumentos que me faziam acreditar. Era difícil aceitar, mas quase sempre ela estava certa, ou facilmente fui convencido disso."

29
jul
2012

Momento Pipoca: Valente



"O seu destino está dentro de você, basta ser valente para vê-lo."

Depois de Enrolados, a Disney lança o seu novo filme: Valente. Não espere por uma história do estilo Cinderela, nem Enrolados. Apesar de uma ótima animação, o filme abre caminho para uma nova geração de conto de fadas: Aqueles que nos contam sobre princesas quais você realmente pode se identificar, aquelas que brigam com a mãe, querem tomar suas próprias decisões e correm atrás do prejuízo.

Valente é também, a primeira produção da Pixar à ter uma protagonista feminina. E que protagonista! Dizer que Merida é a minha princesa favorita já não basta! A guria foi criada pela sua mãe para seguir criteriosamente todos os costumes da Escócia Medieval, mas a ruiva não tem o estilo de quem gosta de seguir a vida planejada. O que ela gosta mesmo é de praticar o arco e flecha (Oi, Katniss?).

O problema é que sua mãe acha que já está mais do que na hora de ela se casar, convida assim, os outros três reis do reino à trazerem seus primogênitos até o palácio para que pudessem competir pela mão de Merida. Óbvio que a garota de cabelos rebeldes não gostou da ideia. Ela recorre à uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Quando o feitiço não sai como planejado, Merida tem que salvar sua mãe, e ainda impedir que os reinos entrem em guerra.

Valente também foge da ideia da Disney de que as famílias tem que ser todas iguais e perfeitas, e que não podem, de maneira nenhuma, entrar em conflito. O filme apresenta uma família extremamente conflituosa e heterogênea, e em nenhum momento não se sentiu o amor que uns tinham pelos outros.

Por falar em família, levei meus irmãos (Paula e Lucas) para assistirem o filme. E à certa altura, me peguei chorando. Olhei para os lados, e vi os dois fazendo a mesma coisa! A Paula, gavassier assumida, já tinha falado muito sobre o filme, já que Manu Gavassi tem duas músicas na trilha sonora. O Lucas, — que é o três irmãos pirralhos e bagunceiros da Merida ao mesmo tempo—, adorou. Acho legal que um filme de princesa consiga também ter efeitos em meninos, o que não se via em outras produções como por exemplo "A Bela Adormecida". Então é uma boa pedida nessa última semana de férias, leve as crianças ao cinema pra ver o filme! E se você não tem crianças em casa, vá assistir também. Vale pra dar um choque de realidade, pra você acordar e não ficar deixando as coisas acontecerem. Faça você, elas acontecerem.

“Há os que dizem que nosso destino está ligado a terra como uma parte de nós, pois somos parte dela. Outros dizem que o destino é entrelaçado como um tecido, de modo que o destino de um se interliga com os de muitos outros. É por isso que procuramos ou lutamos para mudar. Alguns nunca encontram. Mas há os que são guiados.”

28
jul
2012

Resenhando + Promoção: Starters, Lissa Price


Nome: Starters
Autora: Lissa Price
Editora: Novo Conceito

Depois que li Starters, confirmei definitivamente minha paixão por distopias. Callie Woodland entrou para o meu hall de protagonistas preferidas, depois de Katniss Everdeen de Jogos Vorazes e ao lado de Juliette Ferrars, de Estilhaça-me.

Como as outras distopias citadas acima, Starters se passa no futuro. Nos Estados Unidos relatados por Lissa Price, os habitantes são classificados como Starters da infância até atingir a maior idade, aos 19 anos, Mediais em sua vida adulta e Enders na terceira idade.

A Guerra dos Esporos foi uma espécie de Terceira Guerra Mundial, onde os Estados Unidos foram atacados com produtos químicos que tinham o objetivo de aniquilar todos os habitantes, mas os Starters e Enders eram vacinados contra esses produtos, então só os Mediais foram aniquilados. Todos os Mediais. Os Starters que tinham algum Ender na família passaram a ser criados por eles. Os que não tinham, passaram a viver nas ruas, fugindo constantemente dos Inspetores que podem levá-los para as Instituições, que são espécies de cadeias para Starters... É preferível morrer a entrar numa Instituição dessas.

Callie Woodland é uma dessas Starters abandonadas. Ela, seu irmão de 7 anos, Tyler e seu vizinho, Michael, passaram a viver, ou melhor, sobreviver, juntos. Tyler tem uma doença pulmonar gravíssima e vivendo sob as condições que tem a cada dia se aproxima mais da morte. Callie precisa de dinheiro para comprar remédios para Tyler, mas existe uma lei que diz que Starters como ela não podem trabalhar antes de completar a maior idade porque os Enders vivem cada vez mais e precisam trabalhar para se sustentar. Mas Tyler não aguentaria três anos fugindo de prédio em prédio... Entãoela toma uma decisão. Vai conseguir dinheiro da única forma possível para alguém da idade dela, na situação dela. Não que seja uma forma legal – ainda – mas ela se associa à Prime Destinations.

O que é a Prime Destinations? Uma empresa que faz contratos com Starters para que esses aluguem seus corpos para inquilinos Enders. O objetivo? Que esses Enders possam ter a experiência de viver a juventude outra vez, nem que seja por um curto intervalo de tempo. O preço para os Enders? Dinheiro. Muito dinheiro. O preço para os Starters? Um tempo com seu cérebro desligado de seu corpo, a completa falta de lembranças desse tempo depois que acorda e uma quantidade de dinheiro suficiente para fazer com que esses Starters abandonados cogitem a possibilidade de alugar seus próprios corpos.

Acontece que o dono da Prime Destinations, o Velho, tem objetivos muito maiores a serem cumpridos... E Callie vai tentar impedí-lo.

Como em todo livro voltado para o público jovem, Starters também tem romance, numa quantidade extremamente bem dosada, sem atrapalhar o andamento da história ou ficar forçado. Ponto para Lissa. Dessa vez, o triângulo amoroso fica por conta de Callie, Michael e Blake, o neto de um senador que Callie conhece em um de seus alugueis. Mas no decorrer da história, ela pode descobrir que Blake não é só um simples menino que ela conheceu em uma boate... Não mesmo.

Starters é narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Callie e apesar da ação, é uma narrativa fácil de levar e entender. Callie não é uma personagem confusa, nem quando ouve vozes em sua cabeça.

Pela primeira vez, eu li um livro e não consegui definir meu personagem preferido... O que concorria a esse posto com dez pontos na frente dos outros teve certo impasse no final... E, bem, vocês vão ter que ler o livro para descobrir.

Como a capa do livro diz, “Fãs de Jogos Vorazes vão adorar” e não é mentira. Recomendo a todas as pessoas que curtem JV e o estilo distópico. Falando em capa, vale ressaltar que a capa de Starters é muito bem feita... Gosto de capas que têm alguma coisa relacionada à história do livro, e essa o faz.

“Será que Blake me odiava? Examinei seu rosto, tentando encontrar a resposta.

Foi quando percebi um detalhe. Seu prendedor de gravata.

Era a presilha em forma de baleia que estava em meu sapato. Ele retirara do sapato que deixei para trás no Music Center e decidi usá-la como prendedor de gravata. Isso significava que, independente do que soubesse, ou não soubesse, ele não sentia raiva de mim”

E como a equipe BJ é só amor ♥, kkkkk, nós vamos liberar agora a promoção de lançamento de Starters, que começou a ser vendido nas livrarias do Brasil ontem, dia 27/07. Vai ficar fora dessa? GOGOGO! 

Mais uma vez, Rafflecopter salvando vidas. 

a Rafflecopter giveaway

Vamos todos mergulhar nas aventuras de Callie Woodland? Boa sorte, peeps!


26
jul
2012

Entrevistando: Rafaella Vieira!


Rafaella Vieira, gosta de ser chamada de Rafa. Visitante assídua do Mundo da Imaginação, ela nasceu e mora em Recife, mas gostaria de morar em um dos seus livros. É fissurada em filmes, músicas, seriados e livros juvenis. Atualmente ela escreve sem parar... E seus livros já viraram febre entre o universo teen!
Com toda a simpatia do mundo, a Rafa aceitou dar uma entrevista super fofa e descontraída pra gente. Vamos conferir?

Being Journalists - Como é que você descobriu essa compulsividade para escrever?
Rafaella Vieira - Desde pequena eu escrevia, mas só em 2006 é que comecei a escrever “de verdade”, digamos assim, e descobri que era esse o meu sonho: ser escritora.


BJ - E você sempre teve vontade de ser escritora?
RV - Vontade tive desde criança, mas sabemos que temos vontade de ser milhões de coisas quando somos criança, né? Hauhuahua Então, só mesmo em 2006 que eu vi isso como um sonho e algo que se eu lutasse poderia realizar.

BJ - Como surgiu a ideia de escrever Sete Minutos no Paraíso? Ele é seu primeiro livro?
RV - Não foi nem o primeiro a ser escrito (o primeiro que escrevi foi o Skate na Pista do Amor, cuja primeira versão escrevi em 2007, e ele será lançado em 2013 pela Gutenberg), nem o primeiro a ser publicado (que foi Depois daquele beijo, publicado em 2011 pela editora Malagueta). A ideia de Sete minutos no paraíso surgiu desde 2007, eu amava aquela música da Miley “If we were a movie” e queria escrever uma história sobre uma menina que se apaixona pelo melhor amigo e todas as implicações que isso acarreta em sua vida, porém a ideia é uma coisa, a inspiração é outra completamente diferente. A inspiração só surge para mim quando aparece na minha cabeça: a história e os personagens perfeitos para aquela trama (que geralmente são inspirados fisicamente em atores e atrizes que eu gosto). E só em abril de 2009 tudo surgiu na minha mente e eu finalmente tive a inspiração para escrever essa história que eu sempre quis e assim surgiu o livro Sete minutos no paraíso.

BJ - Vi que o seu livro, Depois Daquele Beijo, trata de assunto bem polêmico. Qual foi sua intenção ao escrevê-lo?
RV - Eu sempre fui de ler muito, e meu estilo preferido é literatura teen, que é o que eu escrevo. E lendo milhares de livros eu nunca vi a história de uma menina protagonista se apaixonar por outra garota, daí achei que seria um assunto interessante. Então em julho de 2009 eu tive um dos meus surtos de inspiração e escrevi Depois daquele beijo. Todo mundo que me conhece ou que me segue no meu twitter pessoal acho que sabe o quanto eu amo a Kristen Stewart, foi ela quem me inspirou para a personagem Caterine que é a garota pela qual a minha protagonista Michelle se apaixona. Mas apesar de que muitos acham esse assunto polêmico, eu não acho e meu livro também não possui nenhuma “grande polêmica”. É uma história de amor como todas as outras. 

BJ - E qual tipo de público você acha que vai se identificar com seus livros?
RV - Acho que a faixa etária que se identifica mesmo é entre 12 e 18 anos. 

BJ - Qual a melhor parte de ter um livro publicado e reconhecido?
RV - Sem dúvida é receber os recados das leitoras que são as mais fofas, eu sempre me emociono quando me mandam recados dizendo que gostaram/amaram/adoraram meus livros. Muitas vezes chego a chorar quando leio. É, sou assim emotiva. huahuahau

BJ -  Você já tem mais algum projeto em mente?
RV - Tem o Skate na Pista do Amor que será lançado em 2013 pela Gutenbeg. E tenho vários livros escritos já, agora é só aguardar os lançamentos.

BJ - Qual conselho você dá para aqueles que, assim como, um dia desejam tornar-se escritores?
RV - Leiam muito e comecem a escrever tipo AGORA. Não fique pensando se está bom ou se está ruim, se faz sentido ou não. Apenas escrevam. Quanto mais você ler e escrever, mais rápido encontrará o seu próprio tipo de estilo literário. E depois de achar o estilo e escrever o livro, tem que ter muita força de vontade e paciência para enfrentar as dificuldades do mercado editorial, o importante é nunca desistir do sonho e seguir em frente mesmo que os outros ao seu redor achem loucura. 

Posso fazer um jogo rápido com você?

Uma frase? “Não pare nunca de sonhar!” Dulce Maria
uma música? “If we were a movie” Miley Cyrus
Uma pessoa? Kristen Stewart
Um lugar? Gravataí, Rio Grande do Sul, cidade que eu amo.
Um filme e/ou livro? Twilight
Uma lembrança? Quando a editora chefe da Gutenberg me deu o grande SIM e aceitou publicar Sete minutos no paraíso. Foi um dos melhores dias da minha vida!
A Rafaella é...? Tímida, sonhadora, romântica, apaixonada, e muito sarcástica
Um recadinho pros seus leitores? Vocês me fazem MUITO FELIZ e SÃO AS PESSOAS MAIS FOFAS DESSE MUNDO, apenas! S2


Me diz se ela não é uma fofa? Ela foi super simpática e dá a impressão de estar conversando com uma amiga! Pra conhecer mais o trabalho dela é só seguir a Rafa no twitter pessoal e nos dos livros, Se7e Minutos no Paraíso e Depois Daquele Beijo e conferir sua página pessoal!
Ah, e não deixem de dar uma olhadinha nos book trailers, que estão lindos!

22
jul
2012

Resenhando: Tudo Pode Mudar, Jonathan Tropper


Nome: Tudo Pode Mudar
Autor: Jonathan Tropper
Editora: Arqueiro

Com apenas 32 anos, Zachary King tem tudo o que um homem sonha em ter: um emprego estável, bons amigos e uma noiva socialite, bonita e rica, com quem está prestes a se casar.
Apenas uma coisa parece estar errada. Ao acordar, ele percebe uma mancha de sangue em sua urina, algo que o alerta para uma, talvez, triste realidade: um câncer de bexiga. Zack começa a perceber então que sua vida é muito mais complicada do que aparenta ser.

Seu amigo Jed, um cara milionário com quem divide o apartamento, passa incontáveis dias deitado no sofá, assisitindo televisão. Ele ainda não superou a morte de Rael, melhor amigo dos dois, e encontrou no ócio uma desculpa para sua dor.
Seu pai, um velho bêbado e viciado em viagra reaparece, vinte anos depois de ter se divorciado de sua mãe, agindo como se nada tivesse acontecido e resolve se instalar em sua casa.
E, como se não bastasse, Zack agora começa a se sentir diferente em relação a Tamara, viúva de Rael, a qual se tornou mais do que uma ótima amiga, e possui uma filha, Sophia, de quem ele sente-se na obrigação de cuidar.

Zachary agora se vê num beco sem saída. Lutando contra uma possível doença, um emprego que parece desmoronar, um noivado que está esfriando, uma família completamente abalada e um relacionamento comprometido. Na sua cabeça nascem inúmeras dúvidas. Será que ele está se tornando o homem que sempre desejou nunca ser? Quando foi que seu trabalho passou a ser apenas uma obrigação? E, a pergunta que martela sua mente, o que será que aquela mancha de sangue significa, afinal?

Tudo Pode Mudar fala sobre escolhas e nos leva até a refletir sobre o rumo que estamos tomando em nossas vidas. O que, muitas vezes, abrimos mão e aquilo que pode nos fazer felizes. Narrado pelo próprio Zack, o livro lida do problema (a doença) com muito bom humor e de uma perspectiva bem pessoal. É como estar em sua cabeça e vivenciar toda confusão que o personagem sente.

Jonathan Tropper consegue transcrever uma história de amor, amizade, traição, perdão e reflexão. E com uma lição que estamos sempre tentando aprender: será possível reescrever nossa própria história?


"É isso que acontece. Você urina sangue um dia e, de alguma forma, isso o faz pensar que talvez sua vida não esteja da forma que deveria e, aos 32 anos, se você pretende fazer alguma mudança é melhor agir depressa. Então, você faz uma tentativa e é como dar uma guinada de 90º num barco de corrida, tudo fica simplesmente revirado e você submerge nas águas frias e agitadas, vindo à tona com dificuldade, em seu próprio despertar descontinuado. E, não importa para que lado você vire seu olhar desesperado, não há absolutamente nenhuma terra à vista, o que é estranho, porque para início de conversa, você nem percebeu que tinha ido tão longe."

*update: Logo, logo tem promoção dele aqui no blog!


20
jul
2012

Momento Pipoca: Like Crazy


Eu vi pela primeira vez o trailer desse filme no começo do ano, e não há como negar que ele me hipnotizou completamente. Quem me conhece sabe que eu tenho coração mole e choro por qualquer coisa, ainda mais quando eu me indentifico com o filme que eu estou vendo, ou o livro que estou lendo.

Com Like Crazy não foi diferente. De lá pra cá, já assisti o filme 3 vezes, e em todas as 3, não consegui parar de chorar e soluçar um só segundo.

O filme conta a história de Jacob e Anna, que se conhecem durante a faculdade e começam a namorar. Porém, Anna é inglesa e seu visto não permite que ela fique no país depois da formatura. Após uma violação grave do prazo de estadia nos EUA, Anna é banida, e o casal passa a procurar maneiras de consertar o problema, enfrentando também os desafios de um relacionamento à distância.

Chama muito a atenção o quão real os personagens são. Like Crazy pode ser tudo, menos um filme clichê. Prova disso é o final do filme, muita gente não gostou. Mas eu, particularmente, adorei. Tudo é muito real, sem diálogos forçados ou situações anormais e incríveis. Por isso mesmo o filme te deixa muitas vezes irritado. Você se pega arrumando jeitos e feitos pra eles se encontrarem, mas depois percebe que isso seria impossível no mundo real, e é por isso que é impossível pra eles. Mas isso me deixa irritada! Duas pessoas que se amam, deveriam ficar juntas, certo ? Não acho isso justo!

Enfim, se você gosta de ver um romance que não seja água com açúcar e tudo o que você já viu antes, com um típico final feliz e tudo mais, assista Like Crazy. Se você tem coração de gelatina, como eu, prepare-se para chorar. E se você tem coração de pedra, ele vai quebrar em mil e um pedaços.

PS GRANDE: JLaw aparece no filme, e ela tá toda linda e burra! Se humilhando à toa, mas continua linda.

O trailer legendado você pode ver no player abaixo: 





18
jul
2012

Resenhando: Do Seu Lado, Fernanda Saads



Nome: Do Seu Lado
Autora: Fernanda Saads
Editora: Novo Conceito

Como fazer quando você planeja um encontro por quatro anos e quando ele acontece, acontece de forma completamente inesperada? E quando a sua reação a esse encontro é completamente diferente da que você havia planejado previamente? É mais ou menos isso que acontece com Sarah em Do Seu Lado. 
                                  
Na época da faculdade, ela namorou Bruno, aparentemente o cara perfeito para ela, mas no fim das contas ele não foi tão perfeito assim. A traiu e quando ela descobriu, terminou o relacionamento, mas por mais que negue, passou os quatro anos seguintes pensando nele. Durante esse tempo, ela sempre esteve na companhia de seu melhor amigo, Igor, que fez faculdade de arquitetura com ela e trabalha no mesmo escritório que Sarah. Ele é completamente contra qualquer coisa que envolva Bruno na vida de Sarah. A família dela, que por sinal, não recebe a atenção devida da arquiteta, também. Acontece que Sarah tem a oportunidade de ter Bruno de volta e dar o troco nele e quando isso acontece, o mundo dela vira de cabeça para baixo.

Do Seu Lado é uma história leve, que nos mostra que a pessoa “perfeita” para você pode não ser tão perfeita assim... E que o verdadeiro amor pode ser encontrado naquela pessoa que está sempre perto de você, reclamando de como você dirige devagar ou dos seus joguinhos barulhentos do celular. Literalmente, a pessoa certa pode estar do seu lado o tempo todo e você não percebeu.

A narrativa é em primeira pessoa, baseada no ponto de vista de Sarah. Apesar da personagem estar sempre confusa em relação ao que deve ou não fazer, a história é de fácil entendimento e acompanhamento. Ainda não tinha lido nada da Fernanda Saads, e adorei a escrita dela. O livro é literalmente um chick lit super gostosinho de ler, daqueles que você quer ter na bolsa num fim de tarde de domingo com uma caneca de chocolate quente do lado.

Nesse livro, eu não consegui descobrir se meu personagem preferido foi a avó de Sarah, super fofa e super sábia ou se foi Igor, o melhor amigo que me arrancou suspiros e me fez querer uma varinha de condão para fazer uma versão dele na vida real.

Completamente recomendado!

“Mas eu pensava que o amor era um fogo ardente que fazia a gente sentir a pior do mundo e depois ressuscitar e sentir um bálsamo de satisfação, para logo em seguida ser atacado outra vez pela dor lancinante, e seguir, nesse círculo vicioso até morrer... de amor.

Eu estava errada. O amor é simples e complexo ao mesmo tempo. É a agradável surpresa diária que você já espera. É a compreensão do seu melhor lado e o reforço do seu melhor. É saber-se amado sem precisar que seja dito. É a melhor coisa do mundo e o que faz o mundo melhor.”


17
jul
2012

Promoção: Estilhaça-me


Semana passada nossas terras tupiniquins receberam uma visita ilustre! Tahereh Mafi, a autora de Estilhaça-me passou por várias capitais do Brasil conversando com fãs e autografando livros. Nós da Equipe BJ e a Ni, do Ninhada Literária, resolvemos não deixar esse acontecimento em branco e sortear pra vocês um livro autografado e um kit com livro, bolsa e marcador de Estilhaça-me! Com o Raffle salvando as nossas vidas mais uma vez, fica bem mais fácil! Comecem os check-ins imediatamente! Resenha

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Boa soooooorte a todos!


16
jul
2012

Promoção Viagem a Terabítia


Heeey pessoas! Tenho uma pergunta a fazer para vocês: Reconhecem o menino duplicado no banner aí em cima? Pois então, quem acompanha os nossos twitters pessoais deve saber que metade da equipe do BJ - a metade feminina, diga-se de passagem - é fã desse tal menino duplicado, Josh Hutcherson. E, diretamente de uma tarde de ócio, surgiu  ideia de uma promoção em parceria com o fã clube que eu, Ariel, sou da equipe. E aqui estamos, com a uma promo que vai sortear dois filmes da época que o Josh ainda tinha sardinhas nas bochechas, Ponte para Terabítia e Viagem ao Centro da Terra. Como é pelo raffle, é só fazer os check-ins aí em baixo e torcer pelo resultado!

a Rafflecopter giveaway

A promo vai até o próximo sábado. O primeiro sorteado vai levar o DVD de Ponte para Terabítia, e o segundo, de Viagem ao Centro da Terra.

Boa sooorte!


15
jul
2012

Resenhando: Beijada por um Anjo vol. 3 - Almas Gêmeas, Elizabeth Chandler


Nome: Beijada Por Um Anjo - Almas Gêmeas
Autora: Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito

"Rezei para ter mais uma chance com você, para dizer o quanto te amo e para dizer que vou continuar te amando" - Tristan


O terceiro livro da Chandler é repleto de eventos importantes. Quando eu o comprei, acreditar ser o ultimo e já no começo o lia com esse sentimento de final mesmo. Mas a autora deu uma reviravolta e nos trouxe mais alguns volumes -Para alegria geral da nação- para nos mostrar que o amor por sim sobreviver depois da morte, de diverentes formas. 

Em Almas Gêmeas, o subtítulo escolhido pela autora, Ivy começa a recordar sobre alguns momentos do acidente que haviam sido borrados por sua memória e é isso que a coloca em grande perigo. Gregory a sonda para saber o quanto ela sabe e, se isso significa dizer que ela sabe demais, ele não medirá esforços para silenciá-la. Os pesadelos continuam a fazer parte de sua noite, e são neles que os detalhes do acidente vão aparecendo com mais clareza, e vão  surgindo pistas sobre aquela noite. 

Tristan ainda tenta conseguir demonstrar a Ivy que ele está com ela todo o tempo e que sempre estará, Lacey o ajuda nisso e também em proteger Ivy do mal que a rodeia todo o tempo. Tristan, que agora consegue entrar nos pensamentos de Will, percebe que o garoto nutre algo por sua amada, mas prefere usar esse sentimento para proteger Ivy. 

Se tudo isso já não bastasse, as aulas no colégio de Ivy voltaram, e tudo o que eles querem saber é da garota que quase morreu e perdeu o namorado lindo e popular em um acidente de carro. Ela ainda não sabe como enfrentar a todos depois do que passou e sente muito a falta de Tristan.

Com o quebra cabeça praticamente formado, Tristan não tem mais dúvidas de que Gregory tem conexão com seu acidente e também com os 'atentados' que ocorrem para atingir à Ivy, que quase acredita estar louca. Também descobre que Gregory é muito mais obscuro do que imaginava e que sua alma está bastante comprometida. Com a ajuda de Beth, Will e Philip, Tristan agora quer proteger Ivy e desmascarar Gregory, mas será que irá ser tão fácil assim?

Bom, tentei ao máximo não deixar muitos spoilers, para que vocês não me matem! Eu volto em breve com a resenha do quarto livro da série que eu estou amando ler!

Outra coisa bem legal que eu descobri, foi o site da série dos livros aqui no Brasil. A Novo Conceito caprichou bastante e tem um portal para cada volume da série, vale a pena conferir, tem até o Tristan falando, você pode ouvi-lo em 3D, uma graça! O link é esse aqui e o layout está super bacana e também tem downloads. 


13
jul
2012

Resenhando: Bracelete, Tânia A. Bordinhão

Nome: Bracelete
Autora: Tânia A. Bordinhão
Editora: Multifoco

Fazia algum tempinho que eu queria ler mais livros nacionais. E a nossa parceira Multifoco, atendeu aos meus pedidos, mandando cinco exemplares brasileirinhos que logo, logo darão as caras por aqui. Bracelete é o primeiro deles que escolhi ler, sem muitas expectativas, e confesso que estava enganada. Certamente é um dos ótimos exemplos de "não julgar um livro pela capa".

O livro conta a história de Ana, uma adolescente comum que leva uma vida nada interessante.
Os pais de Ana morreram quando ela era mais nova e ela agora vive com a irmã mais velha, Renata. As duas não tem uma relação muito boa, como a menina gostaria, então ela passa a maior parte do seu tempo na escola e com sua melhor e única amiga, Melissa.

 As coisas começam a mudar quando, em uma excursão da turma para um museu, Ana encontra um Bracelete e decide levar para casa. A partir daí, logo após um pesadelo, sua vida está prestes a virar de cabeça para baixo.
Um menino novo chega na cidade. Alexei é diferente de tudo o que ela já viu, e Ana tem certeza que vira seus olhos ficarem vermelhos, como se possuíssem algum tipo de poder. Algo certamente está errado. Principalmente pelas notas dele na prova, sem ao menos ter encostado no lápis.

Alexei parece ter vindo de algum lugar sombrio e Ana tem a sensação de já o ter visto antes, o que é improvável, já que ele morava na Europa.
Ana procura por respostas, até que se depara com um mundo completamente diferente do seu.
A Sociedade do Apocalipse, um grupo sombrio que, de alguma forma, se alimenta do poder dos braceletes para se fortalecer.
Ana e Alex, agora seu mais novo amigo, tem a missão de, juntos, vingarem seus amigos e famílias. O que ela não contava, é o fato de que a verdade não tinha sido totalmente revelada, não ao menos para ela.

Muitas reviravoltas em seu futuro e na vida de Alexei estão prestes a acontecer.
Ana ainda não sabe, mas possui muito mais poder do que imagina para se unir aos Guardiões do Sol e salvar a Terra das distorções atemporais e do ataque apocalíptico que está por vir.


A Batalha Final e o desfecho da história são realmente surpreendentes! Se você gosta de mistérios e disputas míticas vai adorar ler Bracelete.
Minhas únicas decepções são o fato de o livro ser bem pequenininho, então boa parte da história fica um pouco corrida. E também a falta de atenção com a revisão final do livro, pois em algumas partes a pontuação fica um pouco confusa. Mas nada tão grave que o enredo da autora não possa superar!


"Ao dizer isso Alexei se levantou e ergueu os dois braços com as palmas viradas para baixo, durante alguns segundos tudo ficou em silêncio, e eu senti uma vibração percorrer meu corpo, quase como um formigamento, olhei para os lados e tudo a minha volta vibrava, mais forte a cada momento."
Bracelete - página 46

12
jul
2012

Momento Pipoca: Madagascar 3




Muitos podem dizer que desenho animado é coisa de criança, mas acho que há anos esse conceito vem sendo quebrado. Os filmes estão cada vez mais familiares e com piadas de duplos sentido que cativam a todos. E um dos filmes que mais cativou foi Madagascar, com a estreia do 3º (e último talvez?) fui logo assistir no cinema.

Esse 3º filme começa exatamente onde o 2º acabou, com os pinguins indo embora para Monte Carlo, mas nesse filme vemos que os pinguins não tem planos de voltar e isso preocupa Alex, o Leão (você leu com a voz dele dizendo isso, eu sei, não minta). Então em seu aniversário ele faz um pedido: Que todos voltem para New York. Os 4 amigos vão para Monte Carlo para encontrar os pinguins e assim voltar para casa. Claro que muitas coisas acontecem lá e tudo dá errado, mas errado da forma mais engraçada possível. 



Uma personagem nova, a Capitã DuBois, entra na história para ser uma vilã, mas não consegue atingir o nível de vilania da personagem do 2º filme. A personagem vai atrás do quarteto principal das maneiras mais loucas possíveis e impossíveis. Fugiu muito da realidade e não teve muitas cenas engraçadas. Acho que foi um pouco desnecessária a participação dela, por mais que tenha sido fundamental em algumas cenas e para criar algumas situações.

O destaque do filme fica com os pinguins e a turma do Rei Julian, claro, pois nos momentos mais sem graça eles estavam lá para salvar, com piadas bem colocadas e bem inteligentes, muitas vezes. As cenas do circo, onde os animais se abrigam para fugir da polícia, também são de encher os olhos. Acho que o efeito da apresentação deve ganhar um toque a mais com o 3D, mas mesmo em 2D funcionou bastante, ainda mais com Firework da Katy Perry tocando. Foi uma cena bem acertada.



Esse filme veio como uma incógnita para mim, teria sido o fim? Ou será que os produtores/roteiristas vão prolongar como fizeram com Shrek? Espero que não, pois o fim de Shrek não foi o dos melhores. E assim como o filme do Ogro, acho que Madagascar poderia ter acabado no 2 filme, não que esse 3º seja péssimo. Para um filme de crianças ele é ótimo, mas falta o humor e todas as qualidades dos dois primeiros. O mal das continuações atingiu essa franquia, o que é uma pena.

A história desse 3º filme foi um pouco batida, com muitos elementos do 2º e piadas/cenas que deram certo nos dois primeiros que eles reinvestiram por saber que a resposta seria positiva. Se for para lançar algum outro filme do universo Madagascar que seja apenas um filme com os pinguins, Rei Julian e sua trupe, e os macacos. Pois esse foram incríveis durante todo o filme.

O filme é um ótimo passatempo e vai ser ótimo vê-lo em uma sessão da tarde futuramente para divertir e entreter durante um tempo. Apenas isso.


10
jul
2012

Resenhando: Como (quase) namorei Robert Pattinson, Carol Sabar

Nome: Como (quase) namorei Robert Pattinson
Autora: Carol Sabar
Editora:  Jangada

* O Ministério da Saúde adverte: ler esse livro pode causar crises de histeria e ataques de risos*

Eduarda Maria Carraro ou simplesmente Duda (ou até Crepuscólica para os mais íntimos) é uma carioca, estudante de Jornalismo na PUC, filha de pais também jornalistas e correspondentes da Rede Globo na China e, acima de tudo, apaixonada pela Saga Crepúsculo. E mais ainda pelo protagonista dos filmes, Robert Pattinson.

Diferente de sua irmã Suzana, sua prima Lisa e sua amiga CDF Margô, Duda não gosta de curtir a noite do Rio de Janeiro. Ela preferia muito mais ficar em casa, relendo os livros e sonhando com Edward Cullen.
Mas não na noite de formatura, isso era inadimissível para as garotas. Sua última noite antes de se mudarem por seis meses em New York não podia passar em branco.
Não com Roberto Cavalcante, o Gostosão da Geografia dando sopa. E não é que Duda soube aproveitar bem? Menina esperta.

Mas pra ela, nada mais a respeito daquela noite importava. Duda estava ansiosa mesmo é pela viagem para NY. Só a menor possibilidade de esbarrar com Rob ao acaso, já fazia seu coraçãozinho de manteiga pular de alegria...
Sem contar que só de ficar a tantos quiômetros de distância de Vitor Hugo, era motivo de comemoração.

Agora Eduarda está na cidade que nunca dorme, num país completamente diferente e com um inglês no total estilo "ensino fundamental". É nessa hora que Pablo, ou La Cosa, um espanhol super fofo e bonitão, entra em cena e acaba se tornando seu melhor amigo instantâneamente (e o único com quem divide sua identidade secreta), já que Dani Dey - seu BFF gay - continua no Brasil. Tudo anda bem, tirando o fato de que, acidentalmente, Duda trancou os quatro livros da Saga no cofre de ferro (seus livros de estimação, insubstituíveis, palavras dela) e não tem a mínima ideia de qual seja a senha.

É quando ela recorre ao seu vizinho e dono do apartamento temporário, Miguel Defilippo.
Um jornalista que é também um ótimo cozinheiro, curte Lifehouse, Schewppes Citrus Light (a bebida preferida de Duda!), assiste Friends, tem um Volvo Prata e, como se não bastasse, é a cara de Robert Pattinson.
Duda tenta assimilar tudo e luta com todas as suas forças para não se apaixonar.
Mas uma reviravolta na Noite de Ano Novo pode transformar tudo...

Agora Eduarda se vê num túnel sem saída, dividida entre o seu amor da ficção, Edward Cullen e sua paixão improvável e platônica por Miguel.
E como se não bastasse, ainda tem que lidar com o Agarradinho, que se engraçou para o lado de Lisa e com a Jararaca Americana Usurpadora.



Como (quase) namorei Robert Pattinson tem tudo pra virar o "queridinho" das prateleiras.
Além de toda a comédia e romantismo, outros elementos como as cartas, tweets e recadinhos no Orkut da Crepuscólica dão um toque à mais nesse ChickLit cem por cento nacional e imperdível.

E se você não é fã de Twillight e está meio em dúvida em relação à letura, te aconselho a mesmo assim dar uma chance ao livro.
A autora, Carol Sabar, sabe dar o tom cômico e ao mesmo tempo fofo à trama.
E, apesar de ser bem grandinho (459 páginas) a leitura é bem rápida, no melhor estilo papo de amiga.Vale muito à pena dar uma chance a Duda e mergulhar de cabeça na história!


" Meu corpo estremece e minha mente se recusa a imaginar o que seria de mim se Miguel não tivesse sido um espermatozoide 'espertinho'. Ah, meu Deus! É mesmo um milagre ele ter disparado na frente. Ter sido o primeiro (e único) a enfiar a cabeça naquele óvulo mais disputado que um lugarzinho sob a bola de confetes da Times Square.
     Mas não quero pensar sobre o encontro entre espermatozoides e óvulos na noite de Ano-Novo. É tão deprimente! Se bem que o embate amoroso que provoca tal encontro não me parece tão deprimente assim. Hum."
Como (quase) namorei Robert Pattinson - página 225



p.s: Eu adoro Lifehouse então, é de se imaginar o quanto eu surtei quando uma de minhas músicas preferidas deles, You and Me, apareceu no livro. Já escutou? Não? Então clica aqui e se apaixone também!


06
jul
2012

Resenhando: O Céu Está em Todo Lugar, Jandy Nelson


Nome: O Céu Está em Todo Lugar
Autora: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito

“Às vezes é preciso perder tudo para encontrar a si mesmo”.

Nunca achei que uma frase de contra capa descrevesse tão bem a história de um livro quanto a de O Céu Está em Todo Lugar. Foi exatamente isso que aconteceu com Lennon Walker, mais conhecida como Lennie. Ela e a irmã mais velha, Bailey eram inseparáveis. Lennie a amava mais que tudo e vivia praticamente à sua sombra. Sonhava os sonhos de Bailey e não se importava com os seus. Até que um dia, ensaiando para o papel de Julieta numa peça de teatro, Bailey morre. E a vida de Lennie vira de cabeça para baixo.

Depois da morte de Bailey, Lennie se transforma numa pessoa completamente diferente. Ela tenta se encontrar depois de ter perdido a pessoa que a guiava e se surpreende com o modo que ela mesma usa para isso. Apaixonando-se. Um mês depois da morte de Bailey, um menino novo entra na banda da escola. Joe Fontaine chama a atenção de Lennie imediatamente e ela também chama a atenção dele. Mas Joe não conhecia Bailey, portanto, não sabia da dor que John Lennon, como ele chamava, carregava. Ao contrário de Toby Shaw, namorado de Bailey. A relação de Lennie e Toby era baseada no amor que os dois sentiam por Bailey, na tentativa de mantê-la viva na memória e no fato dos dois acharem que somente eles entenderiam a dor um do outro.  Mas esse impasse, uma hora, tem que acabar e Lennie tem que escolher entre a irmã e o amor.

Lennie é uma protagonista forte. Um pouco insegura e indecisa, completamente confusa. Mas, ainda assim, forte. Lennie estava apaixonada, mas ao mesmo tempo, sentia uma falta absurda da irmã e a maneira que Jandy usou para descrever esse estado de Lennie foi diferente de tudo o que já foi lido, assim como todos os elementos que formam essa história. A narrativa, em primeira pessoa, é leve e um pouco confusa em alguns pontos, mas nada que impossibilite o entendimento da história.

O Céu Está em Todo Lugar é um livro que conta uma história adolescente, mas que merecer ser lido por todos os públicos. Super recomendado.

“Ao meu lado, a cada passo, a cada suspiro, está o fato insuportável de que tenho um futuro pela frente, e Bailey não.
É aí que me dou conta.
Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca, torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro. Tudo o que posso fazer é adorá-la e amar o mundo, imitar seus passos ao viver com ousadia e força e alegria.”




05
jul
2012

Resenhando: Beijada Por Um Anjo vol. 2 - A Força do Amor, Elizabeth Chander



Nome: Beijada Por Um Anjo - A Força do Amor
Autora: Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito
" Sei que te perdi...Tristan está morto. Jamais poderá me abraçar novamente. O amor termina com a morte." - Ivy


Nesse segundo livro da série, Tristan e Lacey, sua anjo-amiga-meio-que-rebelde, ainda tentam fazer contato com Ivy, mas, acima de tudo, buscam as respostas que ficaram ocultas sobre o acidente que resultou na morte de Tristan. Lacey tem um papel importante nesse livro, é ela quem vai ensinar para Tristan a canalizar energia, tocar em pessoas e tudo mais. Eu me apaixonei por Lacey logo quando ela apareceu, no final do primeiro livro, e já virei fã iguais as que ela tinha quando morreu!


Ivy têm constantes pesadelos e Gregory tenta se aproximar cada vez mais, ele, com seu jeito sedutor e aparentemente inofensivo, vai fazer de tudo para que Ivy conte a ele tudo o que se lembra sobre a noite do acidente dela com Tristan.


Gregory e Eric têm um assunto meio que secreto, que tem a ver com o acidente de Tristan e Ivy. No livro isso vai se desenvolvendo e Gregory vai nos mostrando que ele não é assim tão perfeito e sedutor, mas também um tremendo de um malandro, pra não dizer outra coisa.


Nesse segundo volume, Beth aparece mais, pois é por intermédio dela e de Will que Tristan tenta contato com seu amor, Ivy. Por falar em Will, ele é o meu queridinho do livro, ele é um amor e sempre tenta ajudar Ivy, mesmo quando ele é apenas um mero instrumento de Tristan.


Philip é outro personagem que tem um upgrade na história. Como ele ficou sendo o unico a acreditar em anjos, ele ficou encarregado de defendê-los e, sempre que pode, mostra a Ivy que os anjos não abandonou-a quando precisou e que eles estão sempre com ela, cuidando.


Tristan percebe o perigo que Ivy corre perto de Gregory e faz de tudo para alertá-la e protegê-la, e, para isso, usa Beth, Will e Philip como seus intermediários, mesmo assim, será que Ivy vai acreditar que Tristan está perto dela? Ou então, será que ela vai voltar a acreditar em anjos?


Esse segundo livro nos traz algumas respostas do livro anterior e mais perguntas que vão ser respondidas a medida em que se vai lendo. É um livro que você vai se envolvendo cada vez mais e não percebe quando vai chegando ao fim. O bom é que sempre tem um prólogo do primeiro capítulo do próximo livro, mas se você não gosta de spoilers, te sugiro ficar bem longe das ultimas páginas!





03
jul
2012

Tahereh Mafi no Brasil: Agenda



Quem aí já ouviu falar em Estilhaça-me, hein? Se você não ouviu, dê uma olhada na nossa resenha aqui. Olhou e ficou morrendo de vontade de ler? Pois então, surte mais um pouquinho, porque a Tahereh Mafi, autora desse livro ma-ra-vi-lho-so vai aterrissar em terras tupiniquins semana que vem! Ela vem a convite da SEDUC, Secretaria de Educação do Estado do Tocantins, para participar da FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins. Mas nós, fãs de outros estados falamos tanto, mas tanto no ouvido da Tahereh e da Novo Conceito pelo twitter que ela vai passar em outros estados também, #TODOSCOMEMORAM! 
Então, se você é de Palmas (TO), São Paulo (Capital), Rio de Janeiro (Capital) ou Curitiba (PR) pode ficar feliz, porque a Tahereh vai passar por aí nesses dias: 

Dia 08 de julho (domingo) – Palmas (TO)
Às 15h30min – participação na FLIT (Feira Literária de Tocantins), localizada na Praça dos Girassóis, no auditório para um bate-papo com os fãs e tarde autógrafos no mesmo local.
Dia 09 de julho (segunda-feira) – São Paulo (SP)
Às 17h – encontro com fãs na Saraiva Megastore do Morumbi Shopping, mediado pelo blogueiro Gabriel Moterani do blog http://carolespilotro.blogspot.com.brPara o bate-papo será necessária a confirmação de presença pelo e-mail:contato@editoranovoconceito.com.br com o assunto: Confirmação evento Tahereh Mafi – lembrando que o auditório tem capacidade para 70 pessoas.
Às 18h – noite de autógrafos na Saraiva Megastore do Morumbi Shopping.
Haverá a distribuição de  200 senhas para autógrafos. Serão autografados 02 (dois) livros por senha; outros objetos não serão autografados; fotos não serão permitidas. A Saraiva Megastore terá um fotógrafo oficial e disponibilizará as imagens no endereço:www.saraivaconteudo.com.br
Dia 10 de julho (terça-feira) – São Paulo (SP)
Às 10h30 – Bate-papo com fãs e manhã de autógrafos na Livraria Cultura do Shopping Bourbon
Rua: Turiassu, 2100 – Barra Funda
Dia 10 de julho (terça-feira) – Curitiba (PR)
Às 19h – encontro com fãs e noite de autógrafos nas Livrarias Curitiba do Shopping Palladium
Av. Presidente Kennedy, 4121 - Portão
Dia 11 de julho (quarta-feira) – Rio de Janeiro (RJ)
Às 16h – bate-papo com fãs, no Hotel Caesar Park
Avenida Vieira Souto, 460 – Ipanema
Se você já tem seu exemplar de Estilhaça-me, não esqueça ele na estante! Leve que a Tahereh vai autografar. Outros objetos não serão permitidos. Galera de Palmas, Sampa e Curitiba, cheguem com meia hora de antecedência no lugar dos eventos para a distribuição de senhas. Galera do Rio, me procure, estarei lá! 

Resenhando: O Trono de Fogo - Rick Riordan


Nome: As Crônicas dos Kane - O Trono de Fogo.
Autor: Rick Riordan.
Editora: Intrínseca.

CUIDADO SPOILERS DO 1º LIVRO.

  Esse livro começa 3 meses depois do fim do primeiro livro. Carter e Sadie depois de salvarem o mundo das garras de Set e descobrirem que Apófis está voltando, recebem uma missão neste ínicio de livro. Os irmãos Kane devem buscar os pergaminhos de Rá para trazer o deus de volta para uma luta com Apófis, caso essa consiga se reerguer.
  A ação do livro está logo nas primeiras páginas, logo tirando o seu fôlego de primeira. Uma ótima característica do Rick. No fim do último livro nós vimos Sadie e Carter pedindo ajuda para outros sangue de faraós e nesse livro a ajuda já chegou. A casa do Brooklyn está repleta de crianças que estão começando a descobrir os seus poderes  com a ajuda dos irmãos. 
  Um p.s.: uma dessas crianças, a Cleo, é do Rio de Janeiro. Achei uma bela homenagem do Tio Rick para nós, leitores brasileiros, que somos tão fãs deles.
  Destaque dos novos personagens vai para Walt, um sangue do faraó novo que tem despertado paixões em Sadie. Ele tem todo um mistério que o autor soube levar bem e a revelação foi bastante criativa e me fez querer saber ainda mais sobre a história que o Walt conta.
  Outro personagem novo que ganha bastante destaque é Bes, o deus anão, ele traz o clima leve e engraçado para o livro, que por sinal foi muito mais tenso e obscuro que o primeiro, por todo os acontecimentos que envolvem o caos na Terra. Bes, portanto era o cano de escape para as cenas tensas da história.
  Mesmo tendo muitas cenas de ação e com uma história bem interessante faltou o humor do Tio Rick que eu tanto gosto, porém faltou uma história mais criativa no início do livro, senti que ele pegou a fórmula do primeiro e apenas modificou algumas coisas nesse. 
  Outra coisa que me deixou bem desgostoso desse livro foi o Carter que em certos momentos conseguiu tomar o posto de personagem irritante da Sadie. 
  Esta, que como disse na primeira resenha é minha personagem favorita, não deixou a desejar, sempre com o seu humor ácido nos momentos certos, os capítulos em que ela contava a história, como sempre, foram os mais interessantes. 
  Acho que também demorou bastante para pegar o ritmo, apenas no fim do livro as coisas começaram a ficar interessante a ponto de eu não consegui largar o livro.
  Quanto a diagramação, palmas para a Editora Intrínseca que está aprendendo com os antigos erros... nessa edição eu não encontrei erro algum, a concordância estava ótima e os momentos em que havia alguma piada com um nome em inglês eles tratavam de colocar o nome em inglês e depois com a tradução, para quem não tem um conhecimento grande da língua. Ótima sacada.
  Em resumo eu acho que o Tio Rick escreveu um bom pano de fundo para o grande final, mas deixou muito a desejar para uma continuação, com o término dessa leitura eu fiquei até um pouco receoso me perguntando se Tio Rick algum dia vai voltar ao ritmo de Percy? (Falo como leitor de Percy e As Crônicas dos Kane, apenas... ainda não li Os Heróis do Olimpo) Por que até agora essa série não engatou como Percy, falta um plus, um algo mais. O jeito é esperar o último livro e ver como tudo isso vai terminar, quem sabe esse fim seja tão bom quanto foi o fim de Percy. 
  Lembrando que o último livro só sai em outubro aqui no Brasil pela Editora Intrínseca.


02
jul
2012

Entrevistando: Laura Conrado!

"Freud, me tira dessa! narra a história de Catarina, uma jovem que passa a morar sozinha em função do novo emprego. Dona de uma vida amorosa catastrófica e disposta a rever suas escolhas, Cat busca ajuda na psicoterapia. Como se não bastasse o dolorido processo de conhecer a si mesma e de adentrar na relação com seus familiares, Catarina se apaixona pelo terapeuta. No auge de sua angústia, a personagem recorre ao pai da Psicanálise para sair dessa. Por meio das confusões de Cat, é possível não simplesmente rir, mas também se identificar com a profunda trajetória de autoconhecimento e aceitação da própria história."

Quem me conhece sabe que eu sou super fã de chicklit e não dispenso uma boa dose de humor. E foi numas dessas e outras buscas de livros pra completar minha estante, que eu me deparei com a sinopse de Freud, me tira dessa! um livro fofíssimo, da mais fofa ainda, Laura Conrado. Acabei participando de uma promoção pra tentar levar o livro e perdi (com esse texto aqui, rs), mas acabei aproveitando a oportunidade e a Laura, super simpática, aceitou dar uma entrevista pra gente! Vamos conferir?

Being Journalists - Freud, me tira dessa! é seu primeiro livro voltado para um público mais adolescente e jovem, não é?  Como surgiu essa paixão pela escrita? Principalmente levando pra esse lado mais cômico? 
Laura Conrado - Desde que me entendo por gente quero ser escritora. Gosto de me expressar pela escrita. Quando pequena fazia meus próprios livros e jornais com as folhas do caderno. Acredito que levar vida com humor é fundamental. Claro que não pode ser um riso alienado. Mas acredito que rir de si mesmo é um grande sinal de aceitação de si próprio.

BJ - Qual parte do livro você mais gostou de escrever? E você acha que o público vai se identificar com a Catarina?
LC - Eu amei escrever o livro inteiro. Foi uma época muito boa, onde pude me conhecer por meio das coisas que escrevia. As cenas da Catarina com os amigos – Mônica, Fabi e Fernando – foram muitas boas de escrever por que me inspirei em amigos meus. Mas confesso: as cenas em que a Cat dá o troco na Carminha, colega de trabalho que a perseguia, foram de lavar a alma! Muitos se identificam com a Cat por isso: ela não é perfeita. Ela compartilha sentimentos e situação comuns a todos nós. Graças a Deus, tem dado muito certo. As pessoas me escrevem dizendo que se veem na Catarina e em seus amigos.
 
BJ - Mesmo afirmando que o livro não é auto biográfico, você disse que se inspirou em alguns momentos da sua vida pra escrever. Quanto de Laura a personagem carrega?
LC - A Catarina tem uma estrutura familiar bem diferente da minha. Mas coloquei muitos dos meus conflitos nela. O interessante é que esses conflitos são também os de muitas pessoas. E a trama principal do livro foi baseada numa experiência minha. Quando tinha 22 anos, me apaixonei pelo meu antigo analista. A história me proporcionou um autoconhecimento e amadurecimento muito grande. E depois que a fase ruim passou, ficava horas divertindo minhas amigas com as confusões que entrava. Achei que essa situação daria um livro interessante.

BJ - E você achava que iria receber todo esse carinho das suas leitoras?
LC - Eu sonhava com isso, mas tem sido melhor do que eu esperava. De alguma forma, as pessoas se sentem próximas depois que leem o que escrevo. Aí me escrevem com intimidade, afeição. É muito compensador e me deixa muito feliz!

BJ - Li que você cursou Psicologia, mas logo mudou pra Comunicação Social. Como foi que você descobriu a 'Laura Jornalista'?
LC - Eu prestei vestibular para Psicologia, mas optei pela Comunicação justamente por gostar de escrever. Tenho algumas identificações no jornalismo como a busca pela verdade, ouvir todos os lados da história e comunicar. Mas hoje meu sonho é poder viver só das histórias que crio!
 
BJ - E durante esse tempo você já pensou em mudar de profissão de novo?
LC - Estou bem focada e dedicada à escrita. Ainda faço trabalhos como jornalista, mas quero mesmo viver da escrita.

BJ - Qual a melhor parte de ser escritora?
LC - Ter contato com os leitores, com certeza. O livro permite um retorno muito pessoal do leitor, o que acaba te deixando bem próximo deles. Outra parte que eu gosto muito é de extravasar por meio da escrita. Ali você se conhece, coloca medos, desejos e frustrações para fora. É um ofício que te permite ser humano, se mostrar.

BJ - Que conselho você daria para aqueles que também pretendem virar escritores? 
LC - É fundamental confiar no seu trabalho. E confiança só vem com preparação. Leia muito para melhorar vocabulário, criar estilo e exercitar a criatividade. E escreva sempre. Nada como a prática para nos deixar seguros para publicar.

BJ - Vamos fazer um jogo rápido?

Um lugar? Belo Horizonte 
Uma pessoa? Vou escolher “eu mesma”; não tem como ser legal com os outros se eu não for legal comigo mesma!
Um livro? Crime e castigo, de Fiódor Dostoiésvki.
Uma mania? Dormir de meia.
Uma frase? “Aquele que tem por que viver suporta quase qualquer como.” -Friedrich Nietzsche
Se pudesse conhecer seu maior ídolo, escolheria...? Admiro algumas pessoas que não estão mais vivas. Então, se eu pudesse, gostaria de conversar com a Clarice Lispector e claro, com o Freud!
A Laura é...? Uma pessoa que “possui a estranha mania de ter fé na vida.” (Da música Maria Maria, do Milton Nascimento e Fernando Brant.)
Um recado pros leitores: Acredito que uma das melhores coisas que podemos fazer por nós mesmos é nos conhecermos. Por meio do autoconhecimento entendemos nossas escolhas, nos harmonizamos com nossa história e, sobretudo, aceitamos melhor as outras pessoas. 

É ou não é uma fofa ela? Eu estou louca pra ler o livro, então podem esperar uma resenha de Freud, me tira dessa! muito em breve aqui no blog! Agora, ficou curioso pra saber mais sobre a Laura e também sobre a Catarina, personagem do livro? Então dê uma passadinha na Página dela e siga a Laura no Twitter! E se você é de São Paulo, corre pra Bienal no dia 18/8 e não perca a chance de ver as duas de pertinho! rs