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27
jun
2012

Resenhando: Fazendo Meu Filme 4 - Fani em Busca do Final Feliz


Nome: Fazendo Meu Filme 4 - Fani em Busca do Final Feliz
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutemberg

if we were a movie, you'd be the right guy, and i'd be the best friend if you fall in love with... ♪

*TEARS, TEARS AND MORE TEARS* É assim que eu resumo minha reação ao ler o último livro da "vida" de Fani. Valeu cada hora que eu passei na fila, pra tentar conseguir o autógrafo da fofa da Paula, que já até deu uma entrevista pro BJ. (Se ainda não viu a entrevista, clica aqui!)
E agora, com sentimento de órfã e cheia de saudades por saber que um ciclo se fechou, tenho a difícil missão de tentar resumir - sem muitos spoilers - a história que me fez rir, chorar, me emocionar, passar madrugadas acordada e querer que durasse pra sempre!

As melhores e mais loucas companheiras de fila que alguém poderia querer! Da esquerda pra direita, Sabrina, do All Star e Jeans, eu, Fernanda, Eveline e Natascha, do Sinto, logo escrevo.

Em FMF4, Fani está na melhor fase da sua vida. Passaram-se cinco anos desde que foi pra Los Angeles. Ela cresceu, amadureceu, conheceu gente nova... sem contar da maior realização de sua vida: a conclusão de um 'projeto de faculdade', seu primeiro filme de verdade! Apesar disso, jamais esqueceu seu primeiro e único amor, Leo, que agora é um Jornalista formado e que também vive uma fase mais que incrível no Brasil, mesmo lembrando sempre daquela garota que adorava filmes de amorzinho.
O que eles não sabiam é que, por obra do destino, suas vidas permaneciam interligadas.

A cada capítulo vemos as cartas que Fani escreve pro Leo, sem nunca ter tido a coragem pra enviar. E também as conhecidas frases de filme, e as músicas. Complementos perfeitos que encheram o livro de momentos que, certamente, deveriam ser congelados na vida real. (Fãs de Harry Potter e Jogos Vorazes, preparem-se pra se apaixonar pelos livros).
Os flash backs, outra surpresa à parte, são de tirar o fôlego. Cada página te faz querer mais e os personagens, tanto os conhecidos, quanto os  novos - Cecília, Alejandro, Marcinha, Danilo - conseguiram tornar cada parágrafo mais emocionante, nessa busca dos protagonistas pelo tão sonhado final feliz.

Essa leitura me despertou tantas reações! Eu ri, chorei (sozinha, em público, em casa, na rua e até na faculdade!), sonhei, torci, me emocionei. A emoção era tanta que eu me sentia dentro do livro.

Às vezes eu era a Fani, e me perguntava como a Paula tinha esse poder de ler minha mente e transcrever tudo pro papel; outras vezes eu olhava o Leo e pensava 'Isso é totalmente o que eu faria'; e tinha vezes que eu dizia o que eu queria através da Gabi.
É incrível como a cada página eu descobria mais da história e, consequentemente, mais de mim.
Eu devorei cada página como se eu precisasse disso mais do que tudo e quando acabou eu só aprendi. Aprendi sobre amizade, sobre tempo, sobre amor...

É fácil demais se identificar com os personagens, suas histórias. E, tenho certeza de que vocês vão querer uma história como a da Fani, com um final perfeito e que, na minha humilde opinião, deveria virar um filme!

Ok, a resenha ficou grande, mas é que eu não tenho outro jeito pra descrever como a Paula conseguiu me fazer amar tanto essa mineirinha! rs

Se você ainda não leu os primeiros livros, corre pra ler! E se está como eu, inconsolável pelo fim do 'roteiro' de Fani, o jeito é matar as saudades em Minha Vida Fora de Série, que conta a história de Priscila, uma das melhores amigas dela, viciada em séries. (Se eu me identifiquei? Claro ou óbvio?).


"Eu lembro de cada momento com você, de cada sorriso, de cada brincadeira, lembro do jeito que você me chamava, do jeito que você fingia estar com raiva, de como nós eramos felizes. Hoje lembro da saudade que isso tudo deixa lembro de cada toque, lembro do nosso primeiro beijo. Guardo cada momento feliz no coração e choro,choro porque você se foi e só restou meras lembranças de quando meu sorriso era verdadeiro. Mesmo sem estar ao seu lado eu só quero a sua felicidade independente de com quem seja!"



Resenhando: Minha Vida Fora de Série - 1ª temporada, Paula Pimenta



Nome: Minha Vida Fora de Série, 1ª temporada
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutemberg

Que eu sou super hiper mega ultra fã da Paula Pimenta todos vocês já devem saber. Fazendo Meu Filme é quase um oráculo para mim e para as minhas amigas. Por isso mesmo eu decidi começar Minha Vida Fora de Série, a segunda série da Paula, depois que terminei Fazendo Meu Filme e li o final feliz da Fani e do Leo. Acho que essa foi a razão pela qual achei tão engraçado ler MVFS, porque no fim de FMF, todos os personagens que nós acompanhamos já estavam adultos... E no início de MVFS, eles voltam a ter 13, 14 anos para outra história ser contada, a de Priscila e Rodrigo, melhores amigos de Fani e Leo. Pode-se dizer que MVFS é quase um spin-off de FMF, mas é muito melhor que um spin-off comum, que depende da história principal para acontecer. Esse tem início, meio e eu espero que o fim não esteja próximo.

A história é contada sob o ponto de vista de Priscila, uma menina de 13 anos que acabou de se mudar de São Paulo para Belo Horizonte por causa do divórcio dos pais. No seu aniversário, ela ganha o box com a primeira temporada de Gilmore Girls de presente de sua prima Marina e instantaneamente se vicia em séries. Nosprimeiros dias na cidade nova, ela começa a sair com Marina e as amigas dela antes das férias terminarem. No clube, ela conhece um menino mais velho, Marcelo, e logo se interessa. Mas desiste do menino quando descobre que ele não é nada do que ela pensava e que de bonito, Marcelo só tem o exterior. Ao contrário de Rodrigo, que é super fofo, educado, romântico, tímido e gosta das mesmas coisas que ela. Mas pode-se dizer que Marcelo não é do tipo de menino que costuma levar um fora... E quando leva não deixa por menos.

A narrativa de Priscila é tranquila e nada cansativa. Paula conseguiu transmitir a inocência de uma menina de 13 anos sem exagerar na ingenuidade e sem deixar a protagonista infantil demais. O início de relacionamento de Priscila e Rodrigo – depois da fase turbulenta – foi a coisa mais fofa de se ler. A descoberta do primeiro amor da forma que foi retratada me fez, num primeiro momento, querer voltar a ter treze anos e viver tudo isso de novo. Mas como a Paula mesmo diz – e me ensinou – que não há história melhor que a nossa própria, eu mudei de idéia.

Meus destaques vão para a Samantha, a cunhada liberal e experiente de Priscila e para as frases de série de abertura dos capítulos, uma melhor que a outra! E não é que eu, seriaholic assumida, fiquei com vontade de assistir Wonder Years por causa da Priscila?

PS: Vale a pena aprender a puxar a cordinha!

“Uma das melhores coisas da vida são as surpresas que aparecem em nosso caminho. Quando eu cheguei a BH, quase seis meses atrás, eu nem imaginava o que vinha pela frente. Mas, certamente, eu não esperava que fosse me apaixonar. Eu não imaginava que, em um dia comum, exatamente como esse, eu encontraria alguém tão especial. E ele mudou tudo. Mudou minha direção. Meu jeito de pensar. Minha visão do mundo. Minha vida inteira.”


21
jun
2012

Resenhando: Beijada Por Um Anjo vol. 1 - Elizabeth Chandler


Nome: Beijada Por Um Anjo
Autor: Elizabeth Chandler
Editora: Novo Conceito

" Isso não é um jogo. Eu amo você, Ivy Lyons, e um dia você vai acreditar em mim"

Beijada por um anjo conta a historia de uma linda historia de amor que não acaba após a morte. Ivy e Tristan compartilham de um amor raro e forte que transcende o tempo e o espaço que conhecemos. Eu ganhei o livro de presente e me apaixonei logo nas primeiras páginas, super recomendo às pessoas que curtem um mistério com romance.

Ivy é uma garota simples, não é popular, mas é muito querida por suas amigas Beth e Suzanne. O que Ivy realmente amava eram os anjos. Desde pequena, eles sempre ajudavam-na no que precisasse. O seu preferido era Tony, o anjo da água, pois não sabia nadar e, ao cair na piscina por acidente, o chamou incessantemente e o anjo trouxe Tristan para salvá-la. Desde então, Tony era sempre o primeiro a ser chamado por ela. Ela acreditava que os anjos eram os que protegiam a todos e tinha uma coleção em seu quarto e cuidava muito bem deles.

Ivy, seu irmão Phillip e sua mãe Maggie se mudaram a pouco tempo para a cidade de Stonehill, e Maggie já está de casamento marcado com Andrew, pai de Gregory, um garoto popular muito sedutor e misterioso. Suzanne é apaixonada por Gregory, mas ele não parece se importar muito com isso. Beth, a outra amiga de Ivy, é artista e vive sempre em dois mundos.

Tristan sempre foi interessado por Ivy, mas ela nunca lhe deu a chance de conhecê-lo melhor, para ela, atletas não têm cérebro. Porém o oposto foi demonstrado por Tristan nas vezes em que tinham a oportunidade de conversar. E foi com a insistência dele que Ivy finalmente se deixou amar e começou a amar Tristan.

Mas, como tudo o que é bom dura pouco, numa noite que tinha tudo para ser perfeita, Tristan e Ivy sofrem um acidente e Tristan morre. Ivy pede aos anjos que ela tanto acredita para salvá-lo, mas ela não é "atendida" e a coitadinha fica arrasada quando recebe a noticia de que seu amor, Tristan, está morto, a partir desse momento, ela deixa de acreditar em anjos, e quem começa a acreditar mais do que nunca é o irmão menor, o fofo do Phillip.

O que Ivy não sabe é que Tristan agora é um anjo e tem uma missão a cumprir, que envolve principalmente Ivy, mas não sabe como fazê-la se Ivy não acredita mais em anjos. Quem acaba sendo um grande aliado de Tristan nessa nova fase de sua vida é Phillip, irmão de Ivy e a gatinha Ella. Tristan vai ajudar a proteger Ivy dos perigos que a rondam sem ela perceber, e, ao mesmo tempo vai investigar o acidente que resultou em sua morte, que ainda traz muitas indagações à ele e Ivy.

Durante todo o livro, há alguns flashbacks que podem nos deixar um pouco confuso no inicio, mas depois você se situa e a leitura flui. Eu me apaixonei pela historia e uma coisa que acho bem legal dessa série é que tem sempre um prólogo do próximo livro, e sempre me deixa querendo ler mais!

Eu volto com mais resenhas dessa série que eu estou amando ler! Beijos



18
jun
2012

Resenhando: Winkie, Clifford Chase

Nome: Winkie
Autor: Clifford Chase
Editora: Bertrand Brasil

Pois é, eu enrolei muito pra fazer essa resenha. Mas dou meus motivos: digamos que eu não sabia ao certo como descrever esse livro.
Sim, um livro que me surpreendeu de várias maneiras - tanto boas quanto ruins - e que me deixou meio atônita e sem palavras.

Winkie conta a história do ursinho de mesmo nome, que ganha vida e está sendo julgado por diversos crimes dos quais é inocente.
O livro se passa em diferentes épocas, já que o bichinho de pelúcia é passado por gerações e vemos desde o preconceito racial existente nos EUA no passado, até os ataques terroristas mais recentes. Durante toda a narrativa, o autor nos faz pensar em questões sociais e questionar nossa concepção do que é 'diferente', ironizando o pensamento preconceituoso da sociedade. Ponto pra ele!

Dividido em três partes, o livro primeiramente narra a época em que Winkie é apenas mais um ursinho querido pelas crianças (e ele também já foi uma ursinha!), depois quando decide arriscar-se sozinho pelo mundo e ir atrás de seus sonhos e, finalmente, quando é levado a julgamento.
Confesso que alguns dos flashbacks do ursinho podem ser bem confusos, mas com certeza me garantiram boas risadas.

Grande parte do livro também foi baseado no próprio autor.
Clifford se revela em um dos personagens, e declara toda sua afeição pelo ursinho.
Essa é uma das partes em que ele traz mais emoção ao livro. A inocência de uma criança ao amar e zelar tanto por um brinquedo querido e a fase de crescimento, onde essa parte é esquecida e é hora de seguir em frente.

A parte intermediária do livro é outra que me surpreendeu.
Digamos que é o pedaço nonsense do livro, já que tem muitas partes complexas e a leitura é mais arrastada.
Os fatos são contados sem uma sequência certa, e os pensamentos dos personagens envolvidos transcorrem de coisas simples e engraçadas à coisas de duplo sentido e individualizadas. Apesar disso, eu gostei, de um jeito estranho! rs

Já o final não foi bem o que eu esperava.
E, apesar de me divertir com Perdedor, advogado de Winkie, ao meu ver esse pedaço deveria ser mais limpo, para que o leitor se deliciasse mais na leitura, como nas outras partes.
Apenas uma coisa me manteve antenta à essa parte, as ironias e pensamentos do protagonista.
Esse tipo de senso de humor é uma coisa que sempre me chama atenção e, pra mim, foi o ponto alto do livro.

No começo, achei que não iria me interessar muito pelo livro e até adiei um pouco a leitura. Mas quando me abri pra ler, pude perceber o porquê de tantas críticas boas. Com certeza o autor, Clifford Chase entrou pra minha lista de 'boas surpresas literárias'.
Então, se você procura uma leitura sarcástica, complexa, que te leve a pensar em questões sociais e filosóficas e que seja até um pouco sem noção, Winkie é o livro certo!


"Havia muitos verões ainda por vir, e cada um deles o remeteria àquele primeiro, de teto rebaixado e janela estreita, de ganhos e perdas concomitantes, de olhos se abrindo devido a um abraço."



16
jun
2012

Imperdível: Confira os lançamentos da Arqueiro!

A Arqueiro, editora parceira do blog está cheia de livros bons e novidades neste mês! Dá só uma olhada nesses três:

Patrick Davis tinha um sonho: ver seu nome nos créditos de um filme. Mas não imaginava o preço que teria de pagar por isso. Logo depois de vender seu primeiro roteiro a um estúdio, sua vida entra em colapso. Ele não consegue se firmar como roteirista de Hollywood e, para piorar, seu casamento mergulha numa crise.
Misteriosamente, Patrick passa a receber DVDs com gravações dele e da esposa dentro de casa. Após descobrir câmeras escondidas, o casal procura a polícia. Dias depois começam as ligações e os e-mails anônimos propondo um acordo para que tudo volte ao normal. Desesperado, ele não hesita em aceitar a oferta.
Mas sua decisão se revela um erro. Logo ele se vê envolvido numa rede de intrigas que pode custar sua vida e a das pessoas que ama. Cada vez mais acuado, Patrick percebe que só há uma saída: superar seus inimigos ocultos no próprio jogo deles. Leia os primeiros capítulos!



A ilha de Belitung, na Indonésia, é riquíssima em recursos naturais, mas abriga contrastes sociais gritantes: de um lado, a grande empresa de extração de estanho, com suas modernas instalações e seus ricos executivos; de outro, o povo nativo, que vive numa miséria indescritível. É nesse cenário que a jovem professora Bu Mus e o diretor Pak Harfan tentam garantir a seus dez alunos o direito inalienável à educação. Eles têm que lutar contra as mais diversas dificuldades, como o estado decrépito do casebre em que as aulas acontecem, as constantes ameaças do superintendente escolar e as gigantescas escavadeiras, prontas para explorar o solo em seu terreno. Porém, o maior de todos os desafios é insuflar naquelas crianças a dignidade e a autoconfiança. E nisso os professores são bem-sucedidos. Juntos, seus alunos aprendem o valor dos amigos, conseguem descobrir o que há de melhor em cada um e conquistam feitos inéditos para sua pequena escola de aldeia. Curioso? Confira mais clicando aqui!


Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d'água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página. Se você já leu A Maldição do Tigre, corre pra conferir essa continuação!



E aí, já adicionaram algum pra wishlist de vocês? Eu já, hehe
E pra conferir o restante dos lançamentos (que estão incríveis) é só clicar aqui e correr pro site da Arqueiro!


12
jun
2012

Capa do último livro da série Hush Hush é revelada!


A própria autora Becca Fitzpatrick revelou a capa americana de “Finale“, o quarto e último volume da série Hush, Hush. O livro será lançado em outubro nos Estados Unidos, enquanto aqui no Brasil o lançamento é previsto para o início de 2013.



Intrínseca revela data de lançamento e capas da trilogia “Cinquenta tons de cinza”

A editora de livros "Intrínseca" recentemente liberou as capas nacionais da trilogia “Cinquenta tons de cinza“, além de divulgar a data do lançamento do primeiro volume: 1º de agosto de 2012.



Estreia literária da inglesa E L James, a trilogia teve direitos de publicação adquiridos por 37 países em leilões disputadíssimos, vencido no Brasil pela Intrínseca. Os livros Cinquenta tons de cinza, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade serão adaptados para o cinema pela Focus Features, da Universal Pictures — os direitos foram comprados por um valor recorde de US$5 milhões.
Recebido com entusiasmo pelos leitores estrangeiros e muito aguardado no Brasil, especialmente pelo público adulto feminino, Cinquenta tons de cinza terá tiragem inicial de 200 mil exemplares e lançamento simultâneo em e-book. A apimentada trilogia narra a relação entre uma recatada jovem de 22 anos, recém-egressa da universidade, e um enigmático (e atormentado) empresário. Estimulada a desafiar seus limites e preconceitos, Anastasia Steele contrapõe a irresistível atração que sente por Christian Grey — um bilionário muito charmoso, brilhante e, ao mesmo tempo, intimidante — às singulares exigências sexuais que ele impõe, a começar por um contrato assinado que permite a Grey o controle completo de sua vida.

11
jun
2012

Resenhando: A Pirâmide Vermelha

Nome: As Crônicas dos Kane - A pirâmide vermelha
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca

 Rick Riordan, famoso autor da série Percy Jackson e Os Olimpianos, decide focar, em sua nova série, na mitologia egípcia.
 Sim, na nova série (As Crônicas dos Kane), o autor decide focar na mitologia egípcia. Carter e Sadie são irmãos, mas só se encontram duas vezes ao ano, isso tudo porque desde a morte da mãe deles cada um ficou sob posse dos avós (no caso de Sadie) e com o pai, Julius Kane (o caso de Carter). A história começa a se desenvolver quando Julius e Carter vão fazer a visita de fim de ano a Sadie.
 Julius durante toda a visita parece estar preocupado com algo, o que faz Sadie e Carter ficarem um pouco receosos, ainda mais depois que eles flagram o pai conversando com um homem misterioso e com uma conversa mais misteriosa ainda. A família Kane parte para o British Museum e com a promessa do pai de que ele vai consertar tudo, a vida dos irmãos começa a mudar drasticamente.
 O pai ao tentar fazer uma espécie de feitiço desconhecido liberta cinco deuses da Pedra de Roseta (Set, Osíris, Ísis, Néftis e Hórus), um artefato do antigo Egito. Set, o deus vermelho, agora que está liberto tem o plano de destruir a América do Norte e ser o grande chefe de uma nova civilização que ele pretende criar. Agora resta para Carter e Sadie salvar a América das garras desse deus.
 Bem, tentei resumir o começo, porque muita coisa acontece no livro e eu não pretendo estragar a leitura de vocês. Para quem leu Percy Jackson vai gostar desse livro, o humor de sempre do Tio Rick está bem presente nesse livro. Acho até que ele é mais engraçado do que Percy, as discussões dos irmãos são hilárias.
 Outro ponto positivo é a troca de narradores a cada dois capítulos. O livro vai mudando a visão e assim nós, leitores, não temos apenas uma perspectiva da estória. Confesso que prefiro as partes contadas por Sadie por que ela tem um humor mais ácido para contar as coisas.
 Agora pontos negativos, alguns personagens lembram muito os de Percy. Sadie é irritante e chatinha como Annabeth, mas eu gosto muito das duas só para deixar claro; Carter tem a coragem e segue os mesmo pensamentos de Percy. Só ficou faltando um Grover, acho que o babuíno Khufu não se encaixa muito no perfil do Grover.
 No geral o livro é bom, é engraçado e pode ser lido de maneira despreocupada, assim como são os livros do Tio Rick. O negócio é você se jogar de cabeça e entrar nesse "novo" mundo que o Tio Rick colocou em nossas mãos. E se você acha que esse mundo é novo, é melhor prestar atenção a chegada de Carter e Sadie no Brooklyn, eles farão uma referência a Percy.
 O 2º livro da trilogia foi lançado no Brasil no ano passado e em breve tem resenha dele aqui no blog. :)


10
jun
2012

Momento Pipoca: 5 ótimos filmes inspirados em livros

Bom, todos vocês sabem que nós aqui do BJ somos viciados em livros e filmes. E por que não juntar os dois, e fazem um post com fantásticos filmes inspirados em fantásticos livros ? Então, aí vai uma listinha dos filmes inspirados em livros que eu mais gosto:

5. Orgulho e Preconceito
Bom, em primeiro lugar: Eu amo esse livro. E olha que não sou muito fã de livros, bom, ultrapassados. O livro foi lançado em 1813, mas já estava pronto desde 1797. Mas Jane Austen consegue te cativar de um jeito que nem outro escritor consegue, em dois em dias, e no auge dos meus 14 anos, Orgulho e Preconceito foi o primeiro livro (além da série Harry Potter, lógico.) que eu devorei. O filme é tão fiel ao livro, que não consegue ficar atrás. Keira Knightley é a Bennet perfeita, e não tem como não suspirar com o maravilhoso Matthew Macfadyen, interpretando o também maravilhoso Fitzwilliam Darcy. Mil vezes recomendado se você ainda não leu/assistiu.

4. Te Amarei Para Sempre
Esse é um ótimo exemplo daquele tipo de filme que você chora só de assistir o trailer. 'Te amarei para sempre' é a versão cinematográfica do livro 'A Mulher do Viajante do Tempo' da escritora americana Audrey Niffenegger. Se você assistir, se prepare para colocar muitas, muitas, muitas lágrimas pra fora.

3. Jogos Vorazes
Desculpem, mas não tem como deixar esse filme fora dessa listinha. Os livros são fantásticos, e o filme de tão real e fiel à obra original é de arrepiar. Mas bom, como o trailer todo mundo já viu umas mil vezes, resolvi colocar essa cena do Josh Hutcherson, que é o Peeta, não tem como negar. Essa cena é super fiel ao livro, e se você ainda não assistiu o filme inteiro: se joga. Mentira, assista, porque vale a pena!

2. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Assim como todos os filmes da saga são ótimos, o 3º não fica atrás. Aliás, é um dos meus preferidos. Escolhi esse porque ele é simples, não tem nada de muitos efeitos, e consegue, mesmo assim, ser indicado à dois Oscar em 2004, além disso, ele também é um dos mais fieis ao livro.

1. Um Amor Para Recordar
De jeito nenhum tem como esse filme ficar fora dessa lista. Um dos únicos filmes que já vi, que superam um livro. E olha que não falo de qualquer livro, falo de um livro do meu autor favorito, Nicholas Sparks. É meio impossível você não ter visto o filme, mas se não viu, o que você ainda está fazendo aqui ? Corre e assista esse filme, agora! Nesse dia dos namorados, faça sua namorada feliz, alugue esse filme, sente-se do lado dela e se veja começar a chorar como um bebê. Ela vai achar super fofo, pode acreditar.


Gostou da minha lista ? Lógico que essa é só a minha opinião...Você concorda comigo? Deixe um comentário dizendo o que você acha e qual filme adicionaria à essa lista. Bom, de qualquer jeito, obrigada por ter lido, beijos, e até a próxima.

Resenhando: Com Louvor, Cecily von Ziegesar



Nome: Com Louvor
Autora: Cecily von Ziegesar
Editora: Galera Record
Skoob

" Eles estão na universidade para aprender...tudo."

Com Louvor traz a historia de Shipley, que sempre foi uma boa moça desde criança, sua relação com os pais também nunca foi um problema. Na escolha da faculdade não decepcionou também, mas ela decide dar um novo rumo em sua vida universitária, ela quer deixar de ser a boa menina, que todos tinham como exemplo e experimentar coisas novas. Ela quer começar do zero, fazer amigos e conseguir um namorado.
Ao chegar na faculdade, que tem como lema "Conhece-te a ti mesmo", a nova Shipley surpreende a nova colega de quarto, Eliza, com maços de cigarros, que nunca tinha comprado antes, e chicletes de sobra, que antes parecia muito improvável. Em sua celebração de calouros ela acaba se juntando com alguns outros calouros que acabam por se tornar um grupo de amigos, nada homogêneo a proposito. Eles são: Eliza, que também é sua colega de quarto e inveja Shipley por ser fina, linda e loura. Tom, que é o típico mauricinho drogado, ele começa a namorar Shipley e a faz de modelo para suas criações artísticas. E Nick, que parece não querer nada com nada, apenas com seu baseado.

Eis que aparecem também os irmãos Adam e Tragedy – o nome inspirado na musica homônima de Bee Gees- que vão acabar se envolvendo com o grupo de amigos, Adam por estudar na mesma faculdade que os demais e Tragedy por ser irmã de Adam e por se envolver com o irmão de Shipley, que Patrick, mas prefere ser chamado de Pink Patrick. Ele é uma incógnita, começou a fazer faculdade ainda com Shipley pequena, mas abandonou e sumiu do mapa. Shipley usa o mesmo carro que foi do irmão há anos atrás e Pink Patrick o reconhece estacionado na garagem da faculdade e, de vez em quando, pega o carro para dar umas voltas pela cidade.

É impossível não fazer comparações com Gossip Girl, a outra série de livros de Cecily Von Ziegesar, é inegável que Shipley tem muito de Serena Von Der Woodsen, mas também tem que comer muito arroz e feijão para ser tão “diva” como ela. Na historia fiz alguns paralelos, como por exemplo, Adam cai certinho no papel de Dan Humphrey e sua irmã Tragedy poderia, com algumas modificações, a Jenny Humphrey. Também tem o Tom, que poderia se encaixar como Nate Archibald. Enfim, o livro pode ser meio absurdo para quem realmente leva a sério a faculdade e acha que eles estão ali só para retratar uma minoria, mas para mim, pelo o que conheço de de Von Ziegesar, sabia que ia envolver uma bagunça como essa.

Um detalhe muito importante: A historia se passa em 1990 e, portanto, não há internet como temos hoje. Não tem rede social, muito menos internet no celular, imagina só como eles se viravam para saber das fofocas!

Eu sou suspeita para falar sobre a autora porque eu tenho a coleção de Gossip Girl e sou apaixonada por todos os livros lançados dela, eu gosto do contraste que ela dá com a vida que levamos, essa sátira que ela faz das pessoas ricas e despreocupadas com as quais já conviveu.

Vale a pena dar uma conferida, aposto que você não vai aguentar e ler tudo de uma vez, como eu!

09
jun
2012

Resenhando: Ela Só Pensa Em Dinheiro, Cherry Cheva



Nome: Ela Só Pensa Em Dinheiro
Autora: Cherry Cheva
Editora: Galera Record
Skoob

"Quem poderia imaginar que se meter em encrenca poderia ser tão divertido?"

Esse livro foi uma escolha certa pra mim que estava procurando algo leve e envolvente durante o feriado prolongado, a história é engraçada e romântica. Cherry Cheva, que escreve para o desenho animado Uma Família da Pesada, conseguiu fazer uma comédia romântica juvenil super fofa e adorei o jeito com que ela nos apresentou Maya, que é a protagonista, não sendo só uma nerd, nem só uma viciada em compras e nem só uma deslumbrada, ela faz uma mistura de tudo e fica bem divertido.

Vamos então a história, Maya é uma garota estudiosa, só tira notas boas e ainda têm tempo para trabalhar no restaurante da família no tempo livre.  Os pais de Maya viajam e deixam ela e o irmão a cargo do restaurante. Maya é responsável pela limpeza final de toda noite do restaurante, mas em uma noite ela passa por poucas e boas por conta de umas clientes chatas e acaba não limpando. No dia seguinte a Vigilância Sanitária aparece para uma inspeção surpresa e, bom... já devem imaginar a encrenca da coitada da Maya.

Como se isso não bastasse, ela está sob pressão para conseguir uma bolsa de estudos em Stanford e para isso está se desdobrando no colégio para obter os melhores créditos e as melhores notas. Por conta disso também é monitora para os alunos com notas baixas e como um ultimo desafio o diretor a encaminha para ninguém menos que Camden King, o popular, galinha, lindo e rico da escola. Ela, que não é de fugir de uma guerra sem pelo menos lutar uma batalha, assume o desafio e se encontra com Camden, mas descobre que ele não quer nada com nada e apenas quer se divertir. Isso somado à encrenca do restaurante resulta numa engraçada e muito divertida trama de acontecimentos que vão se desenvolvendo quando Maya, em seu auge de stress confessa a Camden que precisa de 10.000,00 dolares em apenas 6 semanas- que é o prazo para a multa da vigilância sanitária vencer-

Camden aparece com a solução: vender trabalhos e tarefas de casa para os alunos como ele. O que no inicio aparenta ser uma boa saída, sai do controle quando há muitas pessoas envolvidas e sua popularidade sobe absurdamente rápido, assim como o dinheiro para pagar a multa, mas não é só isso, o mais surpreendente – ou não, em historias assim já de se presumir- é que Camden acaba se apaixonando por Maya. Será que ele vai deixar sua vida de galinha e fútil para ficar ao lado da nerd, descendente de Indonésios, Maya?

Pode- se dizer que eu me envolvi bastante com esse livro, eu ri e fiquei brava junto com Maya que só entrou nessa roubada para poder pagar a multa antes de contar aos pais, e também como ela ao mesmo tempo em que demonstra ser uma menina decidida e focada, mostra seu lado mais frágil ao se ver atraída por Camden, um garoto que, em condições normais, jamais lhe daria bola. 

06
jun
2012

Resenhando: Série 'Diário de um Banana'




Nome: Diário de um Banana
Autor: Jeff Kinney
Editora: V&R


Tudo começou quando meu irmão apareceu com o primeiro livro da série aqui em casa. Pra mim, foi um momento de muita emoção ver o meu irmãozinho de 8 anos com os livros na mão. Como leitora compulsiva, achei super bonitinho e me enchi de orgulho. Ao ver que em menos de 1 hora o guri — que não largava o livro um só segundo —, já tinha lido várias páginas, resolvi pegar e dar uma olhadinha no que de tão interessante tinha ali.




Eu sei, você deve estar pensando "A Júlia está falando de um livro infantil?". Mas a verdade, é que essa série é muito mais que um livro infantil. O protagonista e dono do "livro de memórias" é Greg Heffley, um garoto de 11 anos que passa por situações inusitadas, e outras, que qualquer garoto já passou, ou vai passar. Mesmo de tratando de um menino, eu me identifiquei muito com o Greg. Ele começa a escrever seu diário, quando sua mãe acha que nessa fase de mudanças, é preciso desabafar, mas ele escreve mesmo, porque crê que vai ficar famoso, e as pessoas vão querer saber como ele era na infância.


Me peguei diversas vezes ao longo dos três dias em que li os 5 primeiros volumes da série, rindo que nem uma idiota... No ponto de ônibus, no próprio ônibus, e até no trabalho.






O livro é muito bem feito, e as ilustrações são tudo de bom. No livro, nós também vemos a relação de Greg com seus pais, irmãos (que são malucos), e seu melhor amigo Rowley, que é super infantil e bobinho, mas é melhor amigo, e melhor amigo, bom, é melhor amigo.

Aqui vai umas páginas do livro que encontrei nesse blog, e dá pra vocês se divertiram um pouco com o que o irmão mais velho do Greg, Rodrick, aprontou com ele durante as férias:


Se você quiser conhecer mais sobre o livro, super recomendo o blog que a editora V&R fez, super bacana de mexer e cheio de novidades. O legal também, é que existe um livro "Faça você mesmo", que comprei pro meu irmão, onde você pode fazer o seu próprio "livro de memórias". O sexto livro da série sai na segunda quinzena desse mês, e confesso que estou contando os dias até lá.


05
jun
2012

Momento Pipoca: Snow White and The Huntsman (Branca de Neve e o Caçador)


Acho que todos conhecem a história original desse filme. Uma rainha espeta seu dedo numa rosa e tem o desejo de conceber uma menina com a pele branca como a neve, de cabelos escuros e de lábios vermelhos como o sangue que escorre de seu dedo. Ela morre, e outra assume seu lugar. A nova rainha passa então os dias a questionar-se ao seu espelho se há outra mais bonita do que ela. A escolhida, obviamente, só pode ser branca que, perseguida pelo caçador, se refugia junto há sete anões, que a ajudam a se esconder da 'Madrasta Má'.
Se a história é a mesma, porque então vale à pena assistir mais uma vez? Você me pergunta.
E eu respondo: ao contrário do que a maioria pensa, o filme é COMPLETAMENTE diferente e conseguiu deixar uma história que eu adoro (aquelas disney maníacas, kk) ainda melhor!


O primeiro destaque vai pra Kristen Stewart -confesso que eu tinha uma preguicinha dela desde Crepúsculo- que mostrou, ao mesmo tempo, a fragilidade e a inocência de Branca (abrasileirar dá nisso! hehe) se contrapondo à força dela. E interpretou muito bem, diga-se de passagem.
Não digo que limpou toda a má impressão que eu tinha, mas subiu no meu conceito como atriz.

Mas a atuação que tirou meu fôlego, sem dúvidas, foi a de Charlize Theron. Por que? Uma: essa mulher é MUITO LINDA gente, fala sério. E outra: ela parece que nasceu pro papel de Ravenna! Quem ditava o 'tom' das cenas, na minha humilde opinião, era ela. Charlize soube ser graciosa quando preciso, fria e má ( e quando eu digo má, é realmente má!) na hora certa. Confesso que me arrepiei em muitas cenas dela - e tomei vários sustos também, hehe.





Agora, preparem seus corações - e seus gritos histéricos, girls! - pois outro que realmente fez o filme valer MUITO à pena foi o gato do Chris Hemsworth (GENTE, QUE HOMEM É ESSE?).
Nessa hora é que eu entendi muito bem porque se chama Branca de Neve e o Caçador e não Branca de Neve e o Príncipe (apesar de o Sam Claflin ser outro lindo também), rs
~Mas voltando à atuação~
Todo o elenco está de parabéns, assim como o diretor Rupert Sanders, que deu uma perspectiva bem parecida com a de Alice in Wonderland. Aquele ar meio sombrio e mítico, sabe? Foi uma sacada muito perfeita, que transformou o conto de fadas em 'história de gente grande', com muita ação e emoção durante todo o filme.



E, como comentário final, não tem como não citar a parte, ou melhor, as sete partes que faltavam: os anões. Sério, a sala de cinema inteira se contorcia em risos quando eles apareciam, dando o ar cômico e sarcástico à história.

Claro que como em todo filme, tem algumas partes que são meio cansativas ou até confusas, mas nesse caso, as partes boas encobriram as ruins. O filme todo ficou simplesmente lindo, bem emocionante e, mais uma vez eu digo, completamente diferente do original.
Se você procura romance, ação, suspense e até um pouco de comédia, Snow White é a pedida certa!




Promoção: Para Sempre


AAAAAH, chegou a época mais romântica do ano, gente! Junho, friozinho, dia dos namorados, romance quase tangível no ar que você respira...

Pois é, e o Being Journalists não ia deixar de marcar essa data tão... fofa! Resolvemos sortear um kit do livro Para Sempre, de Kim e Krickitt Carpenter. Antes de tudo, esse livro é uma lição de vida, e serve para todos - os solteiros e os comprometidos!

E mais uma vez o rafflecoopter vai salvar as nossas vidas!


a Rafflecopter giveaway

A promoção termina no dia 20 de junho, beleza? O resultado vai sair no twitter e no facebook do blog.

Quem quiser saber mais sobre o livro, dê uma olhada na nossa resenha.

Boa sorte a todos!

Muito obrigada à todos que participaram da promoção e/ou divulgaram! Nós ficamos muito felizes quando vemos vocês participando das promoções e interagindo no twitter. E a ganhadora do livro 'Para Sempre' é a Clara Santos (@clarabsantos). Parabéns, Clara!


03
jun
2012

Resenhando: Nunca Diga Adeus, Doug Magee

Nome: Nunca diga Adeus
Autor: Doug Magee
Editora: Arqueiro


Imagine a seguinte cena: sua filha de nove anos está prestes a sair em sua primeira viagem sozinha para o acampamento de férias. No meio da correria, seu marido recebe uma ligação e precisa sair de casa para trabalhar - o que não é comum, já que estão em pleno sábado. Mesmo assim tudo parece correr bem. O ônibus do acampamento logo chega e Chase, um monitor muito simpático, a conduz até lá. Você assina os documentos, faz as recomendações e vê sua filha partir para sua grande aventura.Tudo continua o mais normal possível, pelo menos durante os próximos vinte minutos, até tocarem sua campainha e ao abrir, você se depara com outra van e outra monitora paradas na sua porta.

Isso é o que acontece com Lena que, em meio há uma crise no casamento, descobre que foi enganada e que sua filha, Sarah, e mais três crianças foram sequestradas.

/ Confesso que já estava louca pra ler o livro, mesmo antes dele chegar, rs
E não me arrependi nem um pouco! Por isso, decidi que minha primeira resenha pra volta do blog TINHA que ser essa *-* /

O livro mostra duas perspectivas durante o sequestro, os filhos e os pais.
Durante toda a narrativa, sabemos onde estão as crianças e o que os sequestradores (Chase, e seu pai, Sr. Everett) pretendem fazer. Eles vão contando os seus planos e os próximos passos de cada um e tudo se revela num crime quase perfeito, que não deixa rastros e tem tudo para atingir seu objetivo (arrecadar um milhão de dólares). As crianças não fazem a menor ideia de onde estão e não há o menor sinal de comunicação.

Já os pais começam a receber e-mails dos sequestradores. Mesmo ajudados pelo FBI, não conseguem informações.
A imprensa começa a pressioná-los, surgem o desespero, as dúvidas... até os próprios policiais começam a gerar stress entre eles.
Lena começa a entrar num dilema consigo mesma e com todas as outras coisas que acontecem ao seu redor durante todo esse tempo.
Será que ela se despediu mesmo de Sarah? A pergunta que não sai de sua mente.

Nessa história você sente medo juntos às crianças, se desespera junto aos pais e se emociona e surpreende a cada descoberta que vai sendo revelada no decorrer do livro!


Ok, vou parar por aqui pra não dar muitos spoilers!
Só me resta dizer que foi a primeira vez que li algo de Doug e gostei muito do seu jeito de escrever e desenrolar a história sem deixá-la muito clichê. É um livro que te dá vontade de continuar lendo mais a cada capítulo! Recomendo super :)



"No final das contas, só posso deixar um conselho para vocês: Não acene para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando um mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção. Nunca diga adeus a uma pessoa querida. Entendeu?"



Entrevistando: Tammy Luciano!


"Thizi é uma garota do bem, apaixonada pela vida. Mas, após uma madrugada trágica, sente que tudo à sua volta desmorona." Clichê à primeira lida? Pode parecer, mas assim que você abre a página um de Garota Replay, percebe que de clichê, história de Thizi não tem nada. Menos clichê ainda é a vida da autora - fofa demais, Tammy Luciano, que me atendeu com a maior simpatia do mundo quando eu perguntei se ela podia responder algumas perguntinhas para o blog. Então, vamos ao que interessa! Ladies and Gentlemen, Tammy Luciano!


Being Journalists - Seu último lançamento foi Garota Replay. Se você fosse só leitora, e não autora do livro, como o descreveria para alguém que pedisse sua opinião?
Tammy Luciano - Eu sou suspeita, porque escrevi Garota Replay muito apaixonada pela história. Eu não via a hora do livro chegar na mãos dos leitores. Eu diria que Garota Replay é um livro que traz muitas reflexões para o público jovem, de alma jovem. A personagem é cheia de conflitos, não tem nada de perfeita, ganhou uma vida linda de presente mas simplesmente não sabe como seguir. E o livro tem uma história de amor, um cara super do bem que pode mudar para sempre a vida da protagonista Thizi. E claro tem a tão comentada Replay, uma garota igual a protagonista que faz a história virar do avesso. Aproveito o coro de leitores que comenta na internet: O final do livro é surpreendente!

BJ - No que você se inspirou para escrever Garota Replay?
TL - Não sou muito de contar a minha vida nos livros, mas um dia saí e vi uma garota parecida comigo. Imaginei como seria encontrar uma igual. Assim começaram os rascunhos do livro. Fico muito muito feliz quando dizem que é uma história original. Talvez porque tenha começado comigo mesma. O livro é uma ficção levemente baseada em fatos reais, em garotas que eu conheço que recebem tudo dos pais, menos afeto, que são traídas e não acreditam e que se encontrassem consigo mesmas seriam capazes de se sentir inferior assim como fez a Thizi.
BJ - Você tem algo em comum com a Thizi?
TL - Não. Eu consigo separar muito a personagem de mim e evito ficar contando minhas histórias nos livros. Ás vezes me pego surpresa com uma escolha da personagem. No lugar dela, eu não faria aquilo. É a graça de escrever. A personagem literalmente tem vida própria, sabe o que quer ou curiosamente não sabe profundamente o que não quer. Rs E são essas buscas que me estimulam! Eu me sinto ajudando a personagem a decifrar seus questionamentos. No caso da Thizi, escrevi o livro sem saber quem era a Replay. Para mim, o final também foi uma surpresa. Fui colocando a história no papel, sem saber qual seria o desfecho. Quando descobri o que estava acontecendo, me animei. Imaginei que os leitores iam curtir muito o final.
BJ - Tammy, você é atriz, jornalista e escritora. De qual das três profissões você gosta mais?
TL - Amo meu trabalho como é hoje. Escrevo mais do que atuo, porque a carreira de escritora tem exigido mais de mim, mas eu estou sempre com meu grupo de teatro no Retiro dos Artistas, gravo meus vídeos em que meu lado atriz está bem presente e acho que a graça hoje é essa, meu trabalho se mistura nas profissões que escolhi, porque sou formada em Artes Cênicas e jornalismo e minha alma de escritora está em mim desde a adolescência. Quando estou atuando, amo, quando estou escrevendo, amo, sou apaixonada pela minha carreira.
BJ - Me conta: Como é ser entrevistada pelo Jô?
TL - Foi um dos momentos mais bacanas que vivi profissionalmente até porque as pessoas adoraram nosso encontro, elogiaram muito a entrevista. Só tenho elogios para a produção do programa e para o Jô que foi muito sensível e me recebeu lindamente. Enquanto estava gravando, tentei não processar que estava ali conversando com o Jô Soares porque vamos combinar o cara é um mito. Eu o admiro muito por incentivar a literatura, o programa dele é o que mais fala de livros na TV. Tem apresentador que esquece que a literatura existe. A gravação é feita como se fosse ao vivo. Depois da entrevista, eu sentei e minhas pernas tremiam. A produção me mandou um e-mail lindo, agradecendo minha presença, dizendo que o Jô adorou a entrevista. Fiquei muito feliz e claro o retorno foi muito grande. Meu trabalho ganhou muita visibilidade e até hoje tenho retorno desse dia.
BJ - Você cria alguma espécie de “clima” para quando vai escrever? Algum tipo de música, algum lugar especial que te relaxe e facilite a criação?
TL - Eu moro sozinha e fico bastante em casa. Tem semanas que fico quatro dias sem colocar o pé na rua, só escrevendo, produzindo. Agora com o lançamento de Garota Replay, tenho participado de muitos eventos, mas se estou livre, me dedico a escrever, responder leitores e gravar os vídeos. Eu normalmente coloco as músicas que escuto enquanto trabalho nos livros.
BJ - A literatura nacional voltada para os jovens vem crescendo bastante nos últimos anos. Como você se sente fazendo parte desse crescimento?
TL - Fico muito muito feliz. Eu escrevo há muitos anos. Meu primeiro livro saiu em 2003, mas antes disso, eu já escrevia muito, tinha site, publicava poemas, crônicas, tinha peças de teatro em cartaz, então é um resultado de um trabalho de mais de 20 anos. Fico feliz dos leitores terem finalmente me descoberto depois de tantos anos na batalha e claro fico ainda mais feliz, sabendo que não estou nisso sozinha, que outros autores maravilhosos, brazucas, estão conquistando espaço. Lutamos muito, existe uma dedicação absurda que se o autor ficar parado, esperando acontecer, a carreira dele não acontece. Eu fui à luta e, como eu, outros escritores estão exaltando os livros brasileiros e mostrando que viemos para ficar.
BJ - Qual dica você pode dar para os jovens que pretendem se tornar escritores um dia?
TL - Leiam e escrevam muito. Não fiquem se boicotando, reclamando porque o início é difícil para todo mundo. É preciso capricho, muita dedicação e originalidade. Queira o sucesso do outro e não escreva em cima das ideias dos autores que estão fazendo sucesso. Trabalhando intensamente, cada escritor descobre seu caminho e conquista seus leitores. O Brasil não tem só um escritor de sucesso, existe muito espaço
BJ - Se a Tammy tivesse que descrever a Tammy... o que ela diria?
TL - Guerreira até em dia de chuva. Passei muita dificuldade profissional, escutei muita abobrinha, muita gente desanimando, mas não escutei. Sempre soube o que queria e focava no carinho de quem sempre acreditou em mim e valorizou o que eu criava.
BJ - E agora, para terminar um jogo rápido?

Uma pessoa? Meus pais são meus melhores amigos.
Um livro? Espero que os leitores amem meu próximo livro.
Uma música? Adoro dirigir meu carro, escutando Domino da Jessie J.
Um filme? Miss Potter! É lindo, lindo, lindo!
Uma frase? Eu quero morar no coração dos leitores!
Uma mania? Escrever! Rs
Lugar preferido no mundo? Minha casa e Nova York.
Uma lembrança? Várias! Minha infância e adolecência foram demais, o nascimento da minha irmã Shelly, a conquista do lançamento do meu primeiro livro, as Bienais que amo... Sou apaixonada pela vida e fico feliz imaginando que meu trabalho pode ajudar um pouquinho as pessoas!
A Tammy ainda mandou um recadinho para os fãs através de nós: "Quero aproveitar e mandar um agradecimento especial para todos que acompanham e torcem pelo meu trabalho. Como eu coloco nos meus autógrafos: Sejam sempre felizes!" Uma fofa, né?


Quem quiser falar com a Tammy, pode seguir o twitter @tammyluciano, ela sempre responde. O facebook dela é http://www.facebook.com/tammylucianobrasil e o site, http://tammyluciano.com.br/


E, quem curtiu a entrevista, fica ligado... tem promoção do kit de Garota Replay logo logo!