Mas não se surpreendam pelas minhas primeiras palavras, o filme não é de todo ruim. Nessa continuação, o famoso detetive Sherlock Holmes encontra, pela primeira vez, uma mente à altura da dele: o professor Moriarty.
Quando o príncipe da Áustria é encontrado morto, Sherlock vai contra todas as evidências, que apontavam para suicídio, e deduz que Moriarty estava envolvido na morte dele, mas com um propósito muito maior.
Nesse filme, conhecemos Mycroft Holmes, o ciumento e prepotente irmão de Sherlock. Meu espanto foi exatamente igual ao de Mary, noiva de Watson, quando descobriu que era sim, possível existirem dois Holmes no mundo. Falando em Watson, logo no início do filme, ele se recusa a ajudar Holmes nesse novo caso, justamente por causa de seu casamente. Mas Holmes o convence de que seria o último e, junto com a cigana Sim, interpretada por Noomi Rapace, eles dois partem por uma viagem ao redor do mundo tentando desvendar os mistérios do professor Moriarty e descobrir o que ele pretende com o assassinato do príncipe austríaco.
A atuação dos atores principais foi um show à parte. Fã declarada de Jude Law que sou, não tive como não suspirar em algumas cenas. O filme consegue conciliar bem ação, aventura e comédia em 90% do tempo de duração. Nos outros 10% eles estiveram um pouco perdidos, mas nada que não fosse perdoável.
Uma curiosidade: O clímax do filme é um baile, que acontece quase nas cenas finais. Nesse baile, a atriz Noomi Rapace aparece com um figurino diferente do resto do filme e ela me lembrou muito outra atriz. O fãs de Pretty Little Liars presentes devem concordar comigo: Ela é a Troian Bellisario mais velha. Elas poderiam interpretar papeis de mãe e filha tranquilamente.
Apesar de alguns descompassos, o filme é uma boa pedida para quem curte o tipo ação + comédia. Ao que parece, não vai ser o último filme da franquia, como o próprio Sherlock nos deixa subentendido na última cena.
