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09
dez
2012

Super Promoção de Férias!



Boa tarde, gente!

Já estão de férias? Lendo muito?!

Lembram que comentamos que faríamos uma promoção especial com o nosso blog parceiro Secrets of Book? Pois bem, viemos trazê-la para vocês!

A promoção começa hoje e termina no dia 20 de janeiro de 2013. O resultado será divulgado no dia 21. Serão 6 kits, ou seja, 6 ganhadores! Confiram os livros que vocês podem ganhar:

1. Branca de Neve e o Caçador - Being Journalists
2. Romeu Imortal - Being Journalists
3. A Filha da Minha Mãe e Eu - Secrets of Book
4. Bem Mais Perto - Being Journalists
5. O Começo do Adeus - Secrets of Book
6. A Arte da Imperfeição - Secrets of Book

P.S. Os prêmios estão em ordem de sorteio, ou seja, o primeiro livro a ser sorteado será Branca de Neve e o Caçador e assim sucessivamente.

As regras são simples... Basta apenas seguir os blogs no GFC e ser residente no Brasil. Todo o resto é opcional, são as chances extras para vocês poderem concorrer aos livros.

Não esqueçam de preencher os espaços pedidos no raffle, como links, nome de seguidor e etc...

Boa sorte, galera! ;)

Resenhando: Romeu Imortal, Stacey Jay


Nome: Romeu Imortal
Autora: Stacey Jay
Editora: Novo Conceito



“ – Ouça-me e com atenção. – ela sussurra. – Se você fracassar em conquistar o coração de Ariel e guiá-la para um caminho de paz, será culpa sua e de mais ninguém. Você terá fracassado perante o mundo e me fará passar por tola aos olhos dos meus companheiros. Se isso chegar a acontecer, ficarei muito, muito desapontada.

- Não quis...

- E eu retornarei você ao espectro da sua alma. No mesmo instante.”

Na continuação de Julieta Imortal, Stacey Jay nos leva de volta ao mundo de fantasia onde a história de Sheakespeare não terminou do suicídio de Julieta Capuleto. Eu Romeu Imortal, Romeu Montecchio tem a chance de se aliar aos Embaixadores da Luz para se redimir dos setecentos anos de servidão aos Mercenários.

Depois de ter sido “banido” dos Mercenários por suas ter feito exatamente o contrário do que deveria fazer no final de Julieta Imortal, Romeu voltou para o espectro de sua alma, ou seja, para o corpo original dele, que sofreu setecentos anos de decomposição e é o reflexo de todas as maldades cometidas por ele quando foi um Mercenário. Por isso, quando recebe a proposta de redenção pela Enfermeira de Julieta, representante dos Embaixadores da Luz, de cumprir uma missão em troca de uma eternidade de “paz” como Embaixador, ele aceita sem pensar duas vezes.

A tal missão era inicialmente simples: ele ia voltar para Solvang no corpo de Dylan Stroud, dessa vez, vivo, numa realidade paralela à dos acontecimentos de Julieta Imortale tinha que fazer Ariel Dragland – a verdadeira – se apaixonar por ele, acreditar verdadeiramente no amor e renegar o seu “lado sombrio”, que tanto agrada os Mercenários. Para uma pessoa – ou uma alma – que passou setecentos anos cometendo maldades com o seu impecável charme, aquilo parecia fácil até demais. Mas só parecia.

“ – Eu... Você já ouviu falar na Pequena Sereia? (...)
- Sim. Tenho o mesmo nome da princesa do filme da Disney. Mas tenho esse nome por causa do arcanjo.
- O anjo da ira e da criação. É bem adequado a você.”

Romeu não contava com o fato de que ia se apaixonar verdadeiramente por Ariel e descobrir que, mais uma vez, as verdadeiras intenções dos Embaixadores estavam escondidas em baixo de mentiras e de um discurso melódico.

A história é surpreendente. Tem um ritmo completamente diferente de Julieta Imortal por causa dos pontos de vista que se alternam entre Romeu e Ariel na realidade “atual” e Julieta na Verona do século XII.

A mitologia criada por Stacey se torna um pouco confusa em alguns pontos da história, mas não é nada que prejudique o entendimento do livro como um todo e, na minha opinião, esse é o único ponto fraco do livro.

Algumas questões que ficaram “no ar” em Julieta Imortal foram respondidas nesse livro, mas se você não leu o primeiro e quiser encarar a visão de Romeu dos fatos não vai ficar tão perdido no que realmente interessa.

“Os Mercenários a levaram para o lado deles.

Quando soar a última badalada, tenho certeza, como tenho certeza de que não vou sobreviver se a perder novamente. No meu velho corpo, nas sombras, num paraíso de luz dourada, não importa onde eu passe, a eternidade vai saber que decepcionei Ariel. Da primeira vez que a matei, o fiz com as minhas próprias mãos, mas o sentimento não é diferente. Dei aos Mercenários a oportunidade que eles queriam. E agora eles a têm, e vão torturá-la até destruírem cada coisa bela, corajosa e inocente.

Eu nunca deveria tê-la deixado sozinha.”



08
dez
2012

Resenhando: Fios de Prata - Raphael Draccon

Nome: Fios de Prata - Reconstruindo Sandman
Autor: Raphael Draccon
Editora: Leya

Preciso contar a odisseia que foi comprar esse livro. Teve a Fliporto aqui em PE e eu fui para ver a palestra/ conversa que teria com o Draccon e a Carol Munhóz, os livros não estava nada baratos e eu resolvi não comprar os livros deles... Até que veio a palestra e eu me apaixonei pelos dois, tanto pela Carol, que é uma fofura, vocês podem sentir a fofura dela na entrevista que ela deu para o BJ; tanto pelo Draccon que consegue conquistar as pessoas com apenas uma frase de apoio e incentivo para os novos autores. Sério, os dois foram incríveis.
Assim que acabou a palestra eles iam autografar os livros e eu corri com minha amiga para comprar, não saiu barato, mas valeu muito a pena.

Mikael Santiago realizou o sonho de milhares de garotos. Aos 22 anos era o jogador brasileiro com o passe mais caro da história do futebol. Mas à noite os sonhos o amendrontavam. Às vezes, o que está por trás de um simples sonho – ou pesadelo – é muito maior que um desejo inconsciente. Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa que acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, traz desordem a todo o planeta Terra e ameaça os fios de prata de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres. Envolvido em meio a sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de Mikael pelo espírito da mulher amada, entretanto, torna-se peça fundamental em meio a uma guerra onírica. E coloca a prova sua promessa de ir até o inferno por sua amada.
A história no começo é bem confusa, pois os capítulos vão sendo contados pelo ponto de vista do Mikael/Allejo e do ponto de vista das criaturas do Sonhar. Eu demorei a entender como era o ritmo da história, mas depois que consegui captar, foi de vez. Fluiu muito bem.
As partes da Ariana e do Mikael são as melhores, o Rapahel conseguiu construir um casal fofo (acho que ele se inspirou em Draccóz) sem ser meloso. E a caracterização da fala da Ariana ficou muito bacana, eu conseguiu escutar ela com o seu sotaque do sul falando em minha mente. Ariana é uma garota forte e que tem sempre as palavras certas para dar ao Mikael, gostei muito dela.
Até chegar a parte da guerra realmente demora bastante, a guerra é lá pela 3ª parte do livro, mas isso não quer dizer que até chegar lá é tudo cansativo. Nada disso, a história vai te envolvendo com vários mistérios e quando eles são resolvidos você tem largar o livro e dizer: PQP! Era isso.
O Rapahel é um grande autor, dá de 10 a zero em muitos autores internacionais e hoje vejo que a fama dele é nada menos que merecida, a escrita dele é de um jeito bem próprio, que se ele escrever um bilhete avisando que foi à padaria vai dar pra perceber na hora que a escrita é dele. As descrições de luta, lugares e pessoas é incrível. E a pesquisa que ele fez para criar a história é coisa de outro mundo, esse livro é um livro que você se diverte lendo, se emociona e ainda aprende muito coisa sobre várias coisas, não só o tema fantástico do livro. Eu por exemplo aprendi várias coisas de ginástica artística lendo esse livro, podem apostar que vocês também vão aprender muita coisa com ele.
Só tenho que aplaudir de pé o Raphael e comprar os outros livros dele logo. Não vejo a hora de ter mais Draccon na minha estante. Nota máxima para o livro que quase me fez chorar o ônibus, porque o final dele dá muito vontade de chorar... E olha que sou uma pessoa que não chora com livros, filmes e etc.


28
nov
2012

Resenhando: Fala sério, amor!

Fala sério, amor!
Nome: Fala sério, amor!
Autor: Thalita Rebouças
Editora Rocco

Minha irmã quis muito comprar um livro da Thalita depois de ver uma entrevista dela. Foi aí que quando a levei na livraria, depois de uma sessão de cinema, ela resolveu levar esse livro. Ou a outra versão dele, qual eu não achei a capa pra colocar como foto (desculpem!).


Encerrando a série Retratos de Malu, iniciada com Fala sério, mãe!, a escritora Thalita Rebouças, que atualmente vende quatro livros por hora e já bateu a marca de 70 mil exemplares vendidos, lança mais um livro sensível e divertido estrelado pela protagonista que virou queridinha de milhares de meninas de norte a sul do país. Em Fala sério, amor!, Malu, ela mesma, a Maria de Lourdes, moradora da Tijuca, filha da Ângela Cristina, está de volta para contar suas descobertas amorosas desde a infância até o fim da adolescência. E a menina está afiada. Os "ficantes", os rolos passageiros, o namorado grudento, o ciumento, os doidos que aparecem pelo caminho, os fofos, os pais dos namorados, os seus pais e os namorados... ela sempre tem uma boa história para contar. Sorte das leitoras, que certamente vão se identificar com as muitas alegrias e furadas em que a Malu já se meteu e rir junto com ela. 

O livro conta a história de todos os amores de Malu, desde os seus sete anos. Seu primeiro amor foi o  Guilherme Almeida e ela tinha certeza que ele era o amor da vida dela. Depois, lá com uns 10, sofreu um grande trauma envolvendo um pato. E assim vai, rolos e mais rolos, os pais envolvidos na relação, tentar namorar homens mais experientes, e a experiência do primeiro beijo, nada disso fica de fora das crônicas maravilhosas e divertidas que a Thalita nos apresenta. Me lembro de já ter lido esse livro quando tinha uns 14 anos, e me dei conta que agora, com 18, me identifico muito mais com a Malu do que me identificava antes. 
A narrativa é fluida e envolvente e as crônicas vão se encadeando de uma forma que sempre dá aquela vontade de "ler só mais essa, mais uma, e outra...". Quando se dá conta, o livro já acabou e deixa um gostinho de quero mais. Fala sério, amor! confirma mais uma vez o talento de Thalita Rebouças para escrever para o público jovem e mostra por que ela é hoje um fenômeno no mercado editorial brasileiro.
É por essas e outras que li o livro em poucas horas. O devorei. É muito gostoso de ler, e eu, sem dúvidas nenhuma, recomendo. Esse é tipo de livro que você tem que ler pelo menos 3 vezes na vida, e talvez mais, porque você não vai se cansar nunca.

23
nov
2012

Entrevistando: Carolina Munhóz

Carolina Munhóz tem 24 anos e nasceu na cidade de São José do Rio Preto (SP). Cursou jornalismo, mas gosta mesmo é de escrever. Tive o prazer de conhece-la na Bienal aqui de São Paulo, e super simpática ela aceitou dar uma palavrinha para o Being Journalists! Confira como foi:

Being Journalists - Você fez faculdade de jornalismo, por que esse curso?
Carolina Munhóz - Eu não queria desistir da carreira de escritora, mas precisava fazer uma faculdade. Então optei pelo jornalismo, pois poderia me ajudar no futuro com meus livros. 

BJ - E como surgiu essa vontade de escrever? 
CM - Eu já escrevia fanfics de Harry Potter, mas com 16 anos que comecei a escrever meu livro. Estava em uma fase muito forte de depressão e em uma das noites que chorava pendido por uma luz, sonhei com uma fada muito linda e toda uma história de amor. No dia seguinte “A Fada” começou a ser criada.

BJ - Como foi pra você a experiência de ter o lançamento de 'O Inverno das Fadas' na Bienal de São Paulo ?
CM - Foi mais do que maravilhosa. Eu esperava um certo carinho do público, mas não o que recebi naquele final de semana. Foram diversas pessoas fofas conversando comigo durante todo o dia. Amei a experiência. 

BJ - Como surgiu a ideia de escrever o livro ? E como foi o processo?
CM - “A Fada” surgiu através do sonho que comentei e brinco que o processo criativo foi no estilo “Chico Xavier”. Já com “O Inverno das Fadas” foi bem diferente. A ideia surgiu durante a pesquisa para A Fada e quando vi a lenda das Leanans Sídhes já sabia o que escrever. Estruturei toda a história, pesquisei muito e fiquei seis meses nesse processo. 

BJ - Antes de 'O Inverno das Fadas' você escreveu também 'A Fada', por que fadas ?
CM - Eu não escolhi as fadas. Acredito que elas me escolheram. Nunca tive uma ligação forte com esse ser, mas quando percebi estava só escrevendo sobre as lendas delas. Hoje fico muito feliz de ter sido apresentada a esse mundo mágico.

BJ - Sophia x Mel, qual delas é a sua preferida ?
CM - OMG! Muito difícil essa pergunta. Não sei bem o que responder, mas acho que ficarei com a Mel, por ser um reflexo do que eu era.

BJ - Qual a melhor parte de ter seu trabalho publicado e reconhecido ?
CM - A melhor parte é saber que posso abraçar vários leitores incríveis nos eventos. Sempre quis que meus livros chegassem aos leitores e ver isso acontecendo é o mais gostoso. 

BJ - Vi que você conheceu o Rupert Grint, e até deu um selinho nele! Como é que foi essa história?
CM - Estive no lançamento de Harry Potter e a Ordem da Fênix em Los Angeles. Nesse final de semana, acabei fazendo diversas maluquices e uma delas foi pedir um beijo para o ator Rupert Grint (Rony Weasley). Não esperava que o beijo fosse na boca e quase morri. 

BJ - Você já viajou para a França, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha entre muitos outros países. Como foram essas experiências pra você? 
CM - Mágicas. Sou apaixonada pelo mundo e por isso quero desbravá-lo. Sempre que posso junto meu dinheirinho e viajo. Nunca dependi de ninguém para fazer isso, pois é algo que amo e quero fazer do meu modo.

BJ - Qual dica você dá para os jovens que um dia querem se tornar escritores? 
CM - Leia, pesquise e divirta-se. Essa é a trindade. Ler é fundamental para conhecer o mercado e exercitar seu modo de escrita. Pesquisar sobre o mundo editorial e sobre os tópicos que vai abordar é essencial. E é preciso se divertir no processo para valer a experiência. 

Agora um joguinho rápido: 

Uma frase? Ilumine com sua luz as trevas que o circundam. Nada acontece ao homem que sua natureza não esteja preparada para suportar. 
Uma música? Alicia Keys - Un-thinkable (I'm Ready)
Uma pessoa? J.K. Rowling
Um lugar? Londres 
Um filme e/ou livro? Harry Potter 
Uma lembrança? A primeira vez que sentei na Trafalgar Square
A Carolina é...? Nerd
Um recadinho pros seus leitores? Que as fadas iluminem todos vocês. Obrigada por tudo! 

Muito fofa, né ? Você pode acompanhar o trabalho dela através do twitter, e não esqueçam que o livro A Fada vai ter um re-lançamento pelo selo editorial Fantasy! O livro já está em pré venda na Saraiva e eu já reservei o meu!
17
nov
2012

Resenhando: A Ascensão dos Nove, Pittacus Lore

Nome: A Ascensão dos Nove
Autor: Pittacus Lore
Editora Intrínseca

Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive. 
Atenção: Se você ainda não leu o segundo volume da série, O Poder dos Seis, não leia esse post se não quiser spoilers do livro.

Que eu sou apaixonada pelos Legados de Lorien, vocês já sabem. Agora que esse livro, apesar de bem lento às vezes, foi o meu volume preferido da série, vocês ficam sabendo agora.

Strákus Ra agora está na Terra, e isso indica mais do que nunca que o confronto final está próximo. A Garde ainda não conseguiu se reunir completamente, mas está mais forte do que nunca. Número Seis está agora com Marina (Número Sete), Ella (Número 10) e Crayton (seu cêpan) em busca do Número Oito. Enquanto isso, Número Quatro e Número Nove estão fugindo dos Mogadorianos e ao mesmo tempo tentando encontrar os outros números.

Assim como em O Poder dos Seis o livro é narrado por mais de uma pessoa. Mas dessa vez, por Número Seis, Número Sete e pelo Numero Quatro. O livro traz cada capítulo em fonte diferente, mas não é necessário nenhum esforço pra saber quem está narrando, e Pittacus Lore deixa clara a individualidade de cada personagem.

Pra quem já leu Os Arquivos Perdidos — Os Legados do Número Nove, o personagem em si pode não parecer ser o mesmo. Nos Arquivos o Nove é um cara meio inseguro, e não totalmente bagunceiro e metido como na maioria das vezes é citado no terceiro livro da série. Mas como a maioria das pessoas inseguras, Nove se faz de garotão bonitão e fortão pra se esconder, e isso só me faz me apaixonar por ele ainda mais.

Agora o que me fez falta no livro, foi a número Cinco. Ou o número Cinco. Mas ainda acho que ela é uma menina, e mesmo antes de conhece-la, já me identifico. Não sei porque, mas já shipo Cinco e Nove. Me internem!

O livro ganhou 10 estrelinhas de 5. Porque foi muito melhor do que eu esperava. Sr. Lore, favor lançar a sequência logo, antes que eu tenha um colapso.


16
nov
2012

Resenhando: Os Arquivos Perdidos — Os Legados do Número Nove

Nome: Os Arquivos Perdidos — Os Legados do Número Nove
Autor: Pittacus Lore
Editora Intrínseca
Conhecemos o Número Nove aparece no final do livro O Poder dos Seis, quando John Smith (Número Quatro) foge do esconderijo dos mogadorianos e liberta o Número Nove. Nesse outro ebook complementar conhecemos um pouco mais da história do Garde mais sexy que existe.
Quando John o liberta de sua cela, em O Poder dos Seis, ele é feroz, irresponsável e pronto para lutar. Mas, ser mantido em cativeiro, muda uma pessoa, mesmo de Lorien. Veja como Nove era antes de sua captura, e leia, à partir de seu ponto de vista, sua dramática fuga. Em Os Arquivos Perdidos: Os Legados do Número Nove, descubra a história por trás do Nove. Antes de conhecer John Smith, também conhecido como Número Quatro, antes de ser preso, Nove foi caçar os Morgadorianos em Chicago, junto com seu Cêpan, Sandor. O que aconteceu lá mudaria Nove para sempre...
Número Nove morava em Chicago à cinco anos quando recebeu a primeira visita dos Mogadorianos. Seu Cêpan, Sandor, acreditava que o melhor jeito de se esconder era aos olhos de todos. E teria dado certo se o número Nove, conhecido no momento como Stanley Worthington, não tivesse se descuidado em sua corrida matinal. Sandor gostava de tecnologia, e no alto da torre onde moravam tinha de tudo, desde armas poderosas até armadilhas nos elevadores.

Sandor era um cara tão inteligente, então criou um IMog, um IPod modificado que podia rastrear e apontar presença de Mogadorianos.

Apesar de viver exilado, Número Nove conhece uma humana encantadora chama Linda Maddy. Ele começa a se envolver com o garota até que...Não vou contar! Só sei que vale muito a pena ler esses ebooks complementares. Eles ajudam você a entender muitas coisas, inclusive como o Número Nove foi capturado.

Pra terminar a resenha, digo somente uma coisa: Você, lorieno que está lendo isso, não confie em humanas atraentes. Nunca. Mulher não presta! Somente.

15
nov
2012

Momento Pipoca: Amanhecer — Parte 2


No trailer oficial do filme, os produtores da saga nos prometeram um final épico. E o que conseguimos? Um último filme que nos faz arrepiar, suspirar e quase morrer do coração ? Sim! 

Com certeza, Amanhecer — Parte 2 foi o melhor filme da saga, mas isso não muda o fato de que também ainda existem algumas coisas que estragam o longa. Os efeitos cinematográficos, cá entre nós, desde o primeiro filme não agradam e não convencem. Penso em meus filhos assistindo esses filmes (e eles com certeza vão), e imagino os pirralhos rindo e dizendo que aquilo tudo é muito mal feito.

Mas deixando esse desespero de lado, alguns detalhes tiveram uma mudança boa. Como por exemplo os quilos de purpurina usados nos outros filmes da saga, não tiveram espaço na parte final do longa. O pó branco também perdeu um pouco do uso, deixando os vampiros um pouco mais naturais.

E agora, como descrever o momento clímax do filme sem dar spoiler? Digamos apenas que a cena do confronto com os Volturi quase me fez ter um ataque de nervos, sair jogando pipoca em todo mundo e sair xingando todos os produtores da série, e tudo isso com lágrimas de ódio no rosto. Depois de uns 10 minutos e mais de 1000 "Que p**** é essa, Beatriz?", finalmente deixei minha prima em paz e me acalmei, quando a reviravolta finalmente acontece. Amém.

E isso foi a coisa mais inteligente que já vi acontecer no cinema. Sem mais. Quem viu sabe do que eu tô falando, e quem não viu queira ver. Por mais que não goste da saga, vale a pena!

O filme estreou hoje mundialmente, mas já arrecadou mais de 2,5 bilhões de doláres! Só sinto dó, porque apesar de 5 filmes lançados, Crepúsculo ainda é mal visto. Não digo que sou fã, mas li todos os livros e vi todos os filmes. Admito que existem falhas, e muitas delas, mas a maioria das pessoas quer dar uma de cult, e seguir a linha Felipe Neto. Ninguém é obrigado a gostar de nada, mas falta respeito. E, ah, como falta!

image

Apesar dos gritos, um cara resmungão do meu lado, e do milkshake derrubado na minha blusa, a sessão foi ótima. Os momentos de humor foram mais presentes nesse filme, e não tem como quase morrer de rir de Bella e Emmett em seu braço de ferro. Confesso que depois de ler o livro, essa era uma das cenas que mais queria ver!

Como já disse, Amanhecer — Parte 2, o último longa da saga estreou hoje em todo o mundo, e você pode ver o trailer no player abaixo. O filme ganhou 4 de 5 estrelinhas à lá Fani Belluz.




07
nov
2012

Momento Pipoca: Ruby Sparks - A Namorada Perfeita


E se você pudesse criar o seu par perfeito, com todas as qualidades desejadas e que atendesse à todas as suas vontades?

Calvin Fields é um típico escritor solitário e tímido, que passa pelo famoso "bloqueio de escrita", dez anos após ter alcançado um sucesso estrondoso com seu primeiro livro. Depois de tentar de todas as formas, sem êxito,  uma visita esclarecedora ao seu terapeuta parece ser o início de uma grande ideia para um novo romance, diferente de tudo que já escreveu.

Ruby Sparks, sua personagem, é a namorada que Calvin sempre sonhou: uma mulher inteligente, tímida, companheira e que compartilha de todos os seus gostos. A princípio, ela não passa de um ser fictício, mas a obcessão do autor em escrever mais e mais sobre sua protagonista, acaba realizando o impossível! Ruby agora é uma mulher real, e não mais apenas fruto da imaginação de Calvin. E ele está apaixonado por ela.

Essa situação poderia ser a melhor coisa que já aconteceu em sua vida, não fosse um detalhe: tudo que ele escreve sobre ela vira realidade. É justamente nessa hora que a mente de Calvin começa a entrar em conflito. Será que a perfeição realmente existe? E se existe, ela é mesmo o melhor pra ele?



Os motivos para assistir esse filme são muitos: a história possui um humor bem discreto e o romance não é nada clichê nem convencional, além de ter sido produzida pelos mesmos diretores de Pequena Miss Sunshine. E é claro que conferir Antonio Banderas (que interpreta o pai de Calvin) na telona nunca é demais!

Confesso que enrolei um pouco pra fazer essa resenha, afinal, quando uma coisa é muito boa, como descrever à altura? Então antes de achar que estou exagerando, recomendo que assistam o trailler que, diga-se de passagem, também não mostra todo o potencial desse filme incrível:


Quem gosta de escrever, com certeza vai se identificar com o filme e eu posso garantir que a inspiração de Calvin rende boas risadas, além de muitas outras histórias (como essa aqui que deixei no meu blog). 
O que estão esperando? Assistam e depois me digam se o romance de Ruby e Calvin não merece replay!

03
nov
2012

Resenhando: Belo Desastre, Jamie McGuire


Nome: Belo Desastre
Autora: Jamie McGuire
Editora Verus

Eu já vinha ouvindo falar de Belo Desastre há algumas semanas na blogsfera literária antes de conseguir comprá-lo. Na verdade, eu comprei esse livro mais ou menos às escuras. Estavam falando bem na internet, eu tinha lido algumas resenhas positivas, vi uma promoção imperdível no amigo Submarino e meu instinto de leitora voraz com um cartão de crédito falou mais alto.

- Um brinde! – Ele gritou. (...) – Aos babacas! (...) – E às garotas que partem o coração da gente. – ele curvou a cabeça para mim. Seus olhos tinham perdido o foco. – E ao horror de perder sua melhor amiga porque você foi idiota o bastante para se apaixonar por ela.”

Ao abrir a primeira página de Belo Desastre, somos transportados para o mundo oculto da Universidade de Eastern, onde lutas secretas acontecem em porões à noite, fora da vista dos professores. Travis Maddox é a “estrela” dessas lutas. Nunca perdeu para ninguém e é carinhosamente apelidado de “Cachorro Louco” por causa de seu desempenho nos ringues. É o bad boy da universidade e quando não está ganhando dinheiro clandestinamente com essas lutas, está ocupado tentando descobrir com qual menina do campus ele ainda não dormiu. Travis é primo de Shepley, que vem a ser namorado de America, a melhor amiga de Abby Albernathy. Abby foi parar em Eastern fugindo de um passado familiar conturbado. Ela quer recomeçar a vida e faz de tudo para ser certinha. Tira boas notas, se veste decentemente e não se envolve com meninos... Pelo menos não se envolvia até conhecer Travis.  

Não há como falar de Belo Desastre sem a pergunta clássica: “Essa história não é clichê?”. A menina certinha, santinha, boa samaritana que se apaixona por um bad boy sem salvação e consegue transformá-lo num bom rapaz e eles são felizes para sempre no final da história. A minha resposta é: NÃO. Belo Desastre não é um clichê adolescente. Abby não é tão certinha. E Travis não é um bad boy completo.

“Mas ele era o pior tipo de cara confiante. Não era apenas descaradamente ciente de seu poder de atração, mas estava acostumado com o fato de as mulheres se jogarem para cima dele, de modo que via meu comportamento frio como um alívio em vez de um insulto.”

Abby e Travis se conhecem por intermédio de America e Shepley e a relação deles já começa conturbada. Inicialmente, Travis fica intrigado pelo fato de Abby ser a única menina da universidade inteira que não quer nada com ele. Abby foge dele porque ele é a personificação de tudo o que ela deixou para trás quando foi para Eastern. Mas isso não impede os dois de fazer uma aposta que colocaria, qualquer que fosse o lado perdedor, numa situação complicada. Se Abby ganhar, Travis passa um mês sem sexo. Se Travis ganhar, Abby passa um mês no apartamento dele. E é nesse um mês que vida deles dois vira de cabeça para baixo – literalmente.

Em determinados momentos, Abby se mostra uma grande interrogação para o leitor. Ela luta constantemente contra o que está sentido por Travis, às vezes por medo, às vezes por teimosia e orgulho. Em minha opinião, em boa parte do livro, nem ela mesma entendia o que sentia por ele, por isso ela tomava algumas atitudes que me fizeram querer entrar no livro e dar uns tapas nela. E que fique claro: Ela não é a santinha que a sinopse pinta. Ela bebe, fala palavrão e se mete em situações no mínimo incomuns para as protagonistas imaculadas de outros livros. Então, se – quando – você for ler, não vá com essa imagem dela na cabeça.

Travis é o mais novo de cinco irmãos. Sua mãe morreu quando ele ainda era uma criança, e ela foi a única mulher que ele respeitou durante toda a vida... Até conhecer Abby. Ele vê nela uma coisa que não encontrou em todas as outras mulheres que já teve que a relaciona com sua mãe e é por isso que os sentimentos dele são tão fortes. Avassaladores, eu diria. Travis sente necessidade de ter Abby por perto. Ela se torna uma espécie de amuleto para ele, mesmo quando isso é o que ela menos quer que aconteça. Ele se transforma numa pessoa completamente diferente perto da Abby, começando pela forma como a chama e terminando em todas as coisas que ele é capaz de fazer por ela e para ela se sentir bem. A primeira impressão de Travis é aquele clássico: As meninas querem, os meninos querem ser. No caso dele, os meninos querem ser E têm medo. Mas depois que ele se envolve com a Beija-Flor, ele mostra que por baixo dessa máscara de força e dureza, tem um cara que pode ser sensível, carinhoso, fofo e apaixonado. Mas só por ela.

“Quanto mais ele sorria, mais eu queria odiá-lo, e, no entanto esse era o motivo pelo qual odiá-lo era impossível.”

Dos personagens secundários, Finch foi de longe meu preferido. É aquele amigo gay de que toda menina precisa em um determinado momento da vida. Ele não aparece muito, mas em todas as vezes que dá as caras, tem as falas mais divertidas e as atitudes mais admiráveis. America e Shepley só não são mais inconstantes de Abby e Travis. Apesar de não serem o casal principal, também se envolvem em um draminha que faz você torcer avidamente pela resolução enquanto lê.

O que te empolga mais ao ler Belo Desastre é a relação de amor e ódio que você cria com Trav e Abby. Até agora eu não sei se os amo loucamente ou se os odeio com todas as minhas forças. A balança pende mais par ao lado do amor, mas o livro é tão bem escrito, que a sensação de confusão nos sentimentos que eles dois experimentam em boa parte dele passa para o leitor. Jamie McGuire escreve perfeitamente bem. Todas as tramas são bem amarradas, sem pontos soltos e a narração de Abby é feita de um jeito que faz você não querer parar de ler nem para dormir.

Uma coisa boa: Jamie já disse estar trabalhando no segundo volume dessa série. Uma coisa não tão boa assim: Walking Disaster, ainda sem título em português – aposto em Desastre Ambulante – vai ser essa mesma história contada sob o ponto de vista de Travis Maddox, com a narração dele. Ou seja, Belo Desastre não vai ter uma continuação literal, a autora já disse que está satisfeita com o final dado por ela a Abby e Trav em BD. Eu não vejo a hora de ter o meu Walking Disaster em mãos, apesar de achar que essa história merecia continuação vitalícia, com um volume novo a cada ano.

E não se enganem: Apesar de parecer, Belo Desastre não é um livro teen. Tem sexo, palavrões, bebidas e violência. Na medida certa, mas tem. #FicaaDica

Eu nem preciso dizer que indico esse livro para o mundo, certo? Leia, releia e depois leia mais uma vez – porque é exatamente isso que você tem vontade de fazer quando lê a última pontuação do livro. Abrir na primeira página e ler tudo de novo.

“Vi a mesma paz nos olhos de Travis que tinha visto apenas algumas vezes, e me ocorreu que tal como nas outras noites, a expressão satisfeita dele era resultado direto da segurança que eu lhe transmitira.

Eu conhecia o sentimento de insegurança, de viver uma onda de azar atrás da outra, de homens que temem a própria sombra. Era fácil ter medo do lado negro de Las Vegas, o lado que o neon e o glitter nunca pareciam tocar. Travis Maddox, porém, não tinha medo de lutar, ou de defender alguém com quem ele se importasse, ou de olhar nos olhos humilhados e furiosos de uma mulher desprezada. Ele podia estar numa sala, encarar alguém duas vezes maior que ele e mesmo assim acreditar que ninguém conseguiria encostar nele – que ele era invencível.

Ele não temia nada. Até me conhecer.

Eu era uma parte da vida de Travis que lhe era desconhecida, o curinga, a variável que ele não conseguia controlar. Independentemente dos momentos de paz que eu lhe dava de vez em quando, em um dia ou outro, o turbilhão que ele sentia sem mim piorava dez vezes na minha presença. A raiva que ele sentia havia se tornado apenas mais difícil de controlar. Ser a exceção não era mais um mistério, algo especial. Eu havia me tornado a fraqueza de Travis.”


02
nov
2012

Resenhando: Os Arquivos Perdidos — Os Legados da Número Seis


Nome: Os Arquivos Perdidos — Os Legados da Número Seis
Autora: Pittacus Lore
Editora: Intrínseca
Skoob

Os Legados de Lorien se tornou muito rápido uma das minhas séries de livros preferidos, ali junto com Harry Potter, Jogos Vorazes e Percy Jackson. É fato que a série não é tão conhecida quanto as outras que eu citei, mas é igualmente maravilhosa. 

E eu, que morro de medo de aliens, me vejo agora totalmente apaixonada pelos sobreviventes do planeta Lorien, que foi destruído pelos Mogadorianos, também aliens. Agora, se vocês me perguntarem o porquê eu gosto tanto, eu responderei que é porque o livro te consome. Você não vê a hora de terminar um e poder ler o outro. E se desespera quando não tem mais um lançado.

Foi nesse desespero que achei e comprei esse E-Book. Quem já leu O Poder dos Seis, conhece brevemente a história da Número Seis e como os seus legados apareceram. Mas nesse livro curtinho (só tem 64 páginas) nós conhecemos mais à fundo e mais intimamente a protagonista.

Eu achei ótimo ter lido esse E-Book antes de começar a ler a sequência, A Ascensão dos Nove. Eu acho muito digno ter um livro desse contando como apareceu os legados de todos os número (exceto pelo número quatro e pela número sete, porque isso vem incluso no volume 1 e 2 da saga).

E termino essa resenha dizendo mais uma vez: James Frey e Jobie Hughes são gênios! 


01
nov
2012

Resenhando: O Poder dos Seis

Nome: O Poder dos Seis
Autora: Pittacus Lore
Editora: Intrínseca
Se eu já amei ler Eu Sou o Número Quatro não sei como descrever o que senti ao ler o segundo livro da série. O Poder dos Seis tem ação presente do início ao fim, e muitos mistérios.

O legal é que diferente do primeiro volume da saga, o segundo é narrado por duas pessoas: John (o número Quatro) e Marina (a número Sete), que ainda não havia sido citada em Eu sou o Número Quatro. Em cada capítulo é nítida a troca de narrador, e isso só deixa as coisas ainda mais interessantes.

No livro também conhecemos um pouco mais sobre a número Seis e sua Cêpan, já morta. John se divide também em relação à Sarah, e tem que lidar com sentimentos aflorando em relação à Seis.

Já Marina sofre porque sua Cêpan esqueceu aparentemente do que as trouxe à Terra.

O que mais gostei é que ele fugiu do romance que vimos em Eu sou o Número Quatro. Tem muita mais ação, muito mais luta. E tenho que confessar, estou meio cansada de romances água com açúcar. Certamente, a série Os Legados de Lorien só tem a crescer!

28
out
2012

Momento Pipoca: Gonzaga — De Pai Para Filho


Ok. Confesso que tenho não um só pé atrás, mas sim os dois em relação à filmes brasileiros. Mas, mais uma vez,  me surpreendo. Ninguém acreditou quando disse que gostei do filme, somente meus amigos, que também assistiram.

Confesso também que fui ao cinema pensando em fazer uma pequena pressão em meus amigos pra assistir 'As Vantagens de ser Invisível'. E quase consegui, mas a sessão estava esgotada. Não posso dizer que me arrependi. Lógico que ver Emma Watson, Logan Lerman e Nina Dobrev ia encher meus olhos. Mas eles vão ficar para a semana que vem. Sem ressentimentos.

Hoje sai do cinema com muita fé no cinema brasileiro. 'Gonzaga — De Pai Para Filho' não é um típico filme brasileiro. Não tem cenas de sexo explícitas, nem favelas, e nem favelas e traficantes. O foco, como o próprio nome do filme diz, é a relação pai e filho de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha.

Dois artistas brasileiros, dois ícones da cultura popular. Um do sertão nordestino o outro carioca do Morro de São Carlos. Duas personalidades opostas que compõem uma mesma história marcada por desencontros de um pai e um filho que passaram a vida tentando se entender. Luiz Gonzaga e Gonzaguinha: a emoção transborda em notas musicais.

A história é fiel à vida de Luiz Gonzaga. O longa mostra o início da carreira do Rei do Baião, desde a época em que era adolescente em Exu, no sertão de Pernambuco, quando fugiu de casa para esquecer um amor proibido e foi servir o Exército. Em cada uma das três fases, o papel fica à cargo de Land Vieira (arrasou!), Chambinho do Acordeon (que acho super parecido com o Gonzaga real) e Adélio Lima, respectivamente.

Sem falar em Julio Andrade, que interpreta muito significantemente Gonzaguinha. Pra quem já ouviu músicas, viu videos e conhece um poucos dos trejeitos do filho do Rei do Baião, é quase impossível não notar semelhanças.

Do mesmo diretor de 2 filhos de Francisco, o filme surpreende em vários sentidos e vale a pena dar-lhe uma chance. As vezes é bom deixar o preconceito de filmes nacionais um pouco de lado, e se deparar com longas tão bons como esse! Então, fica a dica! Deixo também o trailer pra vocês sentirem um pouco do gosto do sertão:

27
out
2012

Lançamentos do mês: Editora Arqueiro!

E aí, peeps! Como vocês estão, lendo bastante?
Se a resposta foi positiva, aí vai uma super novidade para os bookaholics de plantão!
A nossa parceira, Editora Arqueiro, está com seis super lançamentos para todos os gostos, e é claro que o BJ não poderia deixar de conferir e trazer pra vocês. Dá só uma olhada:


Os teasers também estão lindos e dá pra ter uma ideia do que vem por aí:








Para conferir os primeiros capítulos e resenhas desses livros lindos e também os próximos lançamentos da Arqueiro, é só clicar aqui, e acessar o site oficial da editora.
Alguém se interessou pelas novidades? Comenta aí!

19
out
2012

Listen It Out Loud: Misha B.


A vencedora da 8ª edição do programa britânico The X Factor está dando o que falar. Misha Bryan tem apenas 20 anos e uma voz absurdamente potente. Sem contar na atitude dela, que deixou todos de boca aberta desde sua primeira audição.



A cantora e rapper vem surpreendendo a todos desde o fim da edição e lançamento do seu primeiro CD solo entitulado Home Run. Pra marcar esse sucesso todo, a fofa lançou um hit homônimo que alcançou marcas em todas as rádios britânicas. Cata Só!



Agora, Misha lançou seu segundo single, Do You Think Of Me, e é claro que vocês precisam ouvir essa música incrível que já virou uma das minhas favoritas! Aperta o play :)


Quem, assim como eu, dançou e cantou junto, pode conferir um pouquinho mais da Misha B acessando o canal dela no youtube e seu site oficial (clicando aqui e aqui).
Alguém ainda tem dúvidas de que o próximo lançamento também será um sucesso?




16
out
2012

Resenhando: Apaixonada por palavras, Paula Pimenta

Apaixonada por palavras
Nome: Apaixonada por palavras
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Se você está com este livro em mãos e é uma pessoa com um mínimo de sensibilidade, existem duas únicas opções: ou já é apaixonada por Paula Pimenta ou irá se apaixonar. Na crônica-título deste livro, a autora se confessa apaixonada por palavras. O que a Paula não pode confessar, por modéstia ou timidez, é que ela é também apaixonante por meio das palavras. Não é preciso mais do que um parágrafo para que você seja arrebatado pelos encantos literários dela. Nos romances das séries "Fazendo meu filme" e "Minha vida fora de série", Paula encanta com o cotidiano de seus personagens. Já nas crônicas de "Apaixonada por palavras", o encantamento se dá pelo próprio dia-a-dia de Paula: sua família, seus amigos, seus sonhos, seus pensamentos, suas viagens, seus amores... suas paixões. Aqui a protagonista é a Paula. Aqui é o destino dela que conta e que se conta. Aqui nos identificamos com ela e torcemos por ela. Aqui nos apaixonamos não por um belo personagem inventado, mas por uma bela pessoa de carne, osso, alma e, claro, palavras.
Não há como concordar menos com o que Eduardo Loureiro Jr., editor do site Crônica do Dia, diz na orelha do livro Apaixonada por palavras.

Todos aqui no Being Journalists adoram a Paula, mesmo que não tenham lido todos os livros, assim como eu (estou no meio do processo, acredite!), sabemos que ela é cheia de simpatia, trata todo mundo com muito carinho e atenção, mas o que a maioria das pessoas não conhecem é o lado Paula da Paula.

Porque nós conhecemos a Paula pelo lado chorona da Fani, mas nesse livro de crônicas nós conhecemos a Paula Pimenta que chora "somente quando é necessário". Conhecemos a Paula apaixonada, a Paula muito humana, que sofre com de amor, sofre com a falta dele e sofre com a distância.

Não tem como não se identificar e/ou não concordar com o que ela escreveu nas crônicas. É como um diálogo fácil, daqueles que você tem com os seus amigos de longa data onde não se precisa nada mais que meias palavras, e você já entende e sente o que a pessoa quer dizer.

São 55 crônicas dividias por mês/ano, e em todas elas eu me apaixonei pelas palavras da Paula Pimenta. Sem contar que a capa é linda (nesse exato momento estou digitando com uma mão só porque a outra fica passando na capa toda hora porque ama os alto-relevos, sorry).

Terminar essa resenha não é tarefa fácil, mas só há um jeito de fazer isso dignamente: Colocando um dos meus quotes preferidos do livro aqui, só pra mostrar o quão apaixonante Paula Pimenta é:

Mas por que eu sou tão viciada em palavras? Por ter crescido lendo enquanto minhas amigas brincavam de pique-esconde? Por minha primeira paixão ter sido o Cebolinha, nos gibis da Turma da Mônica? Por amar poesia desde que nasci? Não sei. O fato é que me desperta curiosidade quem sabe escrever o que pensa.