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28
out
2012

Momento Pipoca: Gonzaga — De Pai Para Filho


Ok. Confesso que tenho não um só pé atrás, mas sim os dois em relação à filmes brasileiros. Mas, mais uma vez,  me surpreendo. Ninguém acreditou quando disse que gostei do filme, somente meus amigos, que também assistiram.

Confesso também que fui ao cinema pensando em fazer uma pequena pressão em meus amigos pra assistir 'As Vantagens de ser Invisível'. E quase consegui, mas a sessão estava esgotada. Não posso dizer que me arrependi. Lógico que ver Emma Watson, Logan Lerman e Nina Dobrev ia encher meus olhos. Mas eles vão ficar para a semana que vem. Sem ressentimentos.

Hoje sai do cinema com muita fé no cinema brasileiro. 'Gonzaga — De Pai Para Filho' não é um típico filme brasileiro. Não tem cenas de sexo explícitas, nem favelas, e nem favelas e traficantes. O foco, como o próprio nome do filme diz, é a relação pai e filho de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha.

Dois artistas brasileiros, dois ícones da cultura popular. Um do sertão nordestino o outro carioca do Morro de São Carlos. Duas personalidades opostas que compõem uma mesma história marcada por desencontros de um pai e um filho que passaram a vida tentando se entender. Luiz Gonzaga e Gonzaguinha: a emoção transborda em notas musicais.

A história é fiel à vida de Luiz Gonzaga. O longa mostra o início da carreira do Rei do Baião, desde a época em que era adolescente em Exu, no sertão de Pernambuco, quando fugiu de casa para esquecer um amor proibido e foi servir o Exército. Em cada uma das três fases, o papel fica à cargo de Land Vieira (arrasou!), Chambinho do Acordeon (que acho super parecido com o Gonzaga real) e Adélio Lima, respectivamente.

Sem falar em Julio Andrade, que interpreta muito significantemente Gonzaguinha. Pra quem já ouviu músicas, viu videos e conhece um poucos dos trejeitos do filho do Rei do Baião, é quase impossível não notar semelhanças.

Do mesmo diretor de 2 filhos de Francisco, o filme surpreende em vários sentidos e vale a pena dar-lhe uma chance. As vezes é bom deixar o preconceito de filmes nacionais um pouco de lado, e se deparar com longas tão bons como esse! Então, fica a dica! Deixo também o trailer pra vocês sentirem um pouco do gosto do sertão:

27
out
2012

Lançamentos do mês: Editora Arqueiro!

E aí, peeps! Como vocês estão, lendo bastante?
Se a resposta foi positiva, aí vai uma super novidade para os bookaholics de plantão!
A nossa parceira, Editora Arqueiro, está com seis super lançamentos para todos os gostos, e é claro que o BJ não poderia deixar de conferir e trazer pra vocês. Dá só uma olhada:


Os teasers também estão lindos e dá pra ter uma ideia do que vem por aí:








Para conferir os primeiros capítulos e resenhas desses livros lindos e também os próximos lançamentos da Arqueiro, é só clicar aqui, e acessar o site oficial da editora.
Alguém se interessou pelas novidades? Comenta aí!

19
out
2012

Listen It Out Loud: Misha B.


A vencedora da 8ª edição do programa britânico The X Factor está dando o que falar. Misha Bryan tem apenas 20 anos e uma voz absurdamente potente. Sem contar na atitude dela, que deixou todos de boca aberta desde sua primeira audição.



A cantora e rapper vem surpreendendo a todos desde o fim da edição e lançamento do seu primeiro CD solo entitulado Home Run. Pra marcar esse sucesso todo, a fofa lançou um hit homônimo que alcançou marcas em todas as rádios britânicas. Cata Só!



Agora, Misha lançou seu segundo single, Do You Think Of Me, e é claro que vocês precisam ouvir essa música incrível que já virou uma das minhas favoritas! Aperta o play :)


Quem, assim como eu, dançou e cantou junto, pode conferir um pouquinho mais da Misha B acessando o canal dela no youtube e seu site oficial (clicando aqui e aqui).
Alguém ainda tem dúvidas de que o próximo lançamento também será um sucesso?




16
out
2012

Resenhando: Apaixonada por palavras, Paula Pimenta

Apaixonada por palavras
Nome: Apaixonada por palavras
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Se você está com este livro em mãos e é uma pessoa com um mínimo de sensibilidade, existem duas únicas opções: ou já é apaixonada por Paula Pimenta ou irá se apaixonar. Na crônica-título deste livro, a autora se confessa apaixonada por palavras. O que a Paula não pode confessar, por modéstia ou timidez, é que ela é também apaixonante por meio das palavras. Não é preciso mais do que um parágrafo para que você seja arrebatado pelos encantos literários dela. Nos romances das séries "Fazendo meu filme" e "Minha vida fora de série", Paula encanta com o cotidiano de seus personagens. Já nas crônicas de "Apaixonada por palavras", o encantamento se dá pelo próprio dia-a-dia de Paula: sua família, seus amigos, seus sonhos, seus pensamentos, suas viagens, seus amores... suas paixões. Aqui a protagonista é a Paula. Aqui é o destino dela que conta e que se conta. Aqui nos identificamos com ela e torcemos por ela. Aqui nos apaixonamos não por um belo personagem inventado, mas por uma bela pessoa de carne, osso, alma e, claro, palavras.
Não há como concordar menos com o que Eduardo Loureiro Jr., editor do site Crônica do Dia, diz na orelha do livro Apaixonada por palavras.

Todos aqui no Being Journalists adoram a Paula, mesmo que não tenham lido todos os livros, assim como eu (estou no meio do processo, acredite!), sabemos que ela é cheia de simpatia, trata todo mundo com muito carinho e atenção, mas o que a maioria das pessoas não conhecem é o lado Paula da Paula.

Porque nós conhecemos a Paula pelo lado chorona da Fani, mas nesse livro de crônicas nós conhecemos a Paula Pimenta que chora "somente quando é necessário". Conhecemos a Paula apaixonada, a Paula muito humana, que sofre com de amor, sofre com a falta dele e sofre com a distância.

Não tem como não se identificar e/ou não concordar com o que ela escreveu nas crônicas. É como um diálogo fácil, daqueles que você tem com os seus amigos de longa data onde não se precisa nada mais que meias palavras, e você já entende e sente o que a pessoa quer dizer.

São 55 crônicas dividias por mês/ano, e em todas elas eu me apaixonei pelas palavras da Paula Pimenta. Sem contar que a capa é linda (nesse exato momento estou digitando com uma mão só porque a outra fica passando na capa toda hora porque ama os alto-relevos, sorry).

Terminar essa resenha não é tarefa fácil, mas só há um jeito de fazer isso dignamente: Colocando um dos meus quotes preferidos do livro aqui, só pra mostrar o quão apaixonante Paula Pimenta é:

Mas por que eu sou tão viciada em palavras? Por ter crescido lendo enquanto minhas amigas brincavam de pique-esconde? Por minha primeira paixão ter sido o Cebolinha, nos gibis da Turma da Mônica? Por amar poesia desde que nasci? Não sei. O fato é que me desperta curiosidade quem sabe escrever o que pensa.


13
out
2012

Resenhando: Delírio, Lauren Oliver

Nome: Delírio
 Autora: Lauren Oliver
 Editora: Intrínseca 

É o mais mortal de todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele.

Vontade de começar essa resenha com um palavrão. Mas não porque eu não gostei do livro, e sim porque sabe quando você tá tão feliz, mas tão feliz que só um palavrão expressa seu sentimento ? Então, foi assim que me senti quando terminei esse livro. 

Mas como o Being Journalists é um blog de família, não posso. Então vou tentar explicar o quanto eu gostei do livro só com palavras bonitas e delicadas. 
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.
O livro é narrado por Lena, uma garota que está prestes a completar 18 anos, e não vê a hora de esse dia chegar. Não pra ter liberdade e fazer o que quiser, e sim porque finalmente vai ser curada. Mas antes de que esse dia chegue, ela acaba conhecendo Alex, um garoto com olhos cor de âmbar e pele morena. Não deu outra, e eles se apaixonaram.

No começo tudo foi lindo, mas quanto mais perto o dia da intervenção chegava, mais desesperada Lena ficava. 

Agora ela tem que decidir o que vai fazer da vida, se abaixa a cabeça e aceita a lei, ou se se entrega completamente ao amor. 

Eu adoro distopias, e esse livro com certeza é um dos meus preferidos. Terminei o livro com lágrimas nos olhos, e mal posso esperar para ler o próximo volume da trilogia, que se chama Pandemônio. O livro ainda não foi lançado em português, mas estou tão desesperada que penso em comprar ele em inglês mesmo.

O calor começa a correr por meu corpo, uma sensação pulsante, como se milhares de passarinhos tivessem sido soltos em meu peito. (…) Antes, Alex pareceu distante. Agora o lugar está cheio dele: tão próximo que não consigo respirar, não consigo me mover, falar ou pensar. Toda vez que seus dedos me tocam, o tempo parece parar por um segundo, como se pudesse se desfazer. O mundo inteiro está se desfazendo, concluo, exceto nós. Nós.
O problema é que mais uma vez, fiquei apaixonada por um personagem fictício. Quero um Alex pra mim. Não paro de pensar nele um só segundo, e se ele aparecesse por aqui seria mais fácil do que é pra ele e para Lena. Não tem opressão aqui em São Paulo, viu, Alex? 

O livro inteiro me deixou apaixonada. Principalmente o capítulo 14, qual me vi sentindo todos os sintomas de Amor Deliria Nervosa, mas sem a parte do sofrimento. Amém.

Pra terminar, mais um quote do livro: 

 Amor: uma única palavra, algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corre pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois. O restante do mundo cai em ambos os lados.
    Antes e depois — e durante, um momento que não é mais largo ou longo que uma lâmina.


P.S.: A capa do livro é toda espelhada e linda, então não tem imagem de boa qualidade. Peguei a imagem do post desse flickr, todos os direitos são da guria dona dele.


04
out
2012

Resenhando + Promoção: P.S. Eu Te Amo

P.S. Eu te amo
Nome: P.S. Eu Te Amo
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito

Eu sou apaixonada pelo filme desse livro, e quando eu o vi na bienal, com essa capa perfeita e sensacional, foi quase impossível não querê-lo na minha estante. 

A história quase todo mundo conhece, por causa do filme. Mas no livro nós conhecemos tudo bem mais a fundo. 

Holly e Gerry se conheceram na escola, e desde então não se desgrudaram. Eram marido e mulher, mas principalmente e acima de tudo, eles eram melhores amigos. Quando Gerry descobre ter um tumor no cérebro, Holly larga tudo pra cuidar do marido, mas depois que ele falece, ela perde o rumo. A única coisa que a fez acordar e conseguir (aos poucos) seguir em frente foram algumas cartas que Gerry deixou pra ela. Existe uma carta para cada mês, e ela só pode abri-las de acordo com isso. Holly vivia todos os meses só pensando na carta do próximo, mas consegue, mesmo que em passos lentos, começar a viver a vida de novo.

Mesmo que o livro seja de uma carga emocional muito grande, não chorei. Até me estranhei, já que chorei assistindo Os Mercenários 2. Mas o fato é que o livro traz uma mensagem muito bonita: Que devemos aproveitar cada minuto com quem a gente ama. As vezes muita coisa é dita, muita coisa é feita, e no começo nós não entendemos a razão do porquê de algumas coisas serem como são, mas a verdade é que no final, tudo se ajeita, mesmo que não do jeito que desejamos e esperávamos. A dor de perder alguém é inevitável, mas não se pode viver só disso. 

Holly sofreu com a perda de Gerry, mas não percebeu que não foi só ela que o perdeu. John perdeu seu melhor amigo, os pais dele perderam seu único filho, os pais delas perderam um genro, e o mundo perdeu um cara super legal. Isso me deu uma lição enorme. Todo mundo tem problemas. Alguns te afetam, mas também afetam outras pessoas. Devemos dar mais atenção á isso e parar de olhar pro nosso próprio umbigo, só para as nossas emoções. 

E eu vou terminar a resenha com uma frase muito clichê, porém, muito verdadeira: A vida é feita para ser vivida.

Gostou da resenha e quer se apaixonar pela Holly e pelo Gerry também ? Participe da nosso promoção e concorra à um exemplar de P.S. Eu Te Amo, na Editora Novo Conceito! 


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Obrigada por lerem, queridos! Beijos e boa sorte pra todos vocês!