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29
set
2011

Momento Pipoca: Sem Saída


Sim, eu assisti 'Abduction' ('Sem Saída') no cinema. Não perderia a oportunidade de ver o Taylor Lautner em seu primeiro filme depois de ter estourado com o papel de Jacob Black. E, tenho que dizer, acho que as empresas cinematográficas descobriram o astro dos filmes de ação da nossa geração.

O filme conta a história de Nathan Harper, um adolescente que, fazendo um trabalho da escola, descobre sua foto num site de crianças desaparecidas. Depois disso, Nathan descobre que toda sua vida foi uma farsa, que seus pais não são os biológicos, e que ele é procurado por um mafioso russo para servir de 'moeda de troca'. Achou pouco? O menino ainda vê as pessoas que o criaram morrerem e quase morre junto com sua vizinha-colega de classe-caso antigo, Karen, interpretada por Lily Collins (confesso que comecei a gostar dela depois desse filme).

Depois disso, no maior estilo 'Identidade Bourne', Nathan sai acompanhado de Karen numa busca por respostas sobre sua vida e sobre seus pais. Acontece que ele não 'sai' por livre e espontânea vontade. Ele é perseguido pelo tal mafioso russo e pela CIA, passando por cenas de luta num trem e por uma fuga de tirar o fôlego num estádio de futebol.

Como o próprio Taylor já disse, 'Abduction' é um filme que agrada a meninos e meninas, porque aborda bastante o lado da ação (sem efeitos especiais) e do típico romance adolescente. Taylor e Lily interpretaram muito bem os papeis principais. Ele mostrou que não é só 'Jacob Black' e ela, ao que parece, não vai ficar só no gênero 'mocinha delicada e sem sal'.

PS [1].: Taylor só teve uma cena sem camisa em 'Sem Saída'. Ele está bem. E sinceramente, ficou muito melhor do que nos filmes de 'Twilight' com todos aqueles efeitos aumentadores de músculos.
PS[2].: Karen, a personagem de Lily, sente fome nos momentos mais inapropriados. Eu ficaria de estômago vazio tranquilamente. (Se você já assistiu ao filme e é menina, vai me entender. Se não, espere e verás, kk)
PS[3].: Ultimamente eu tenho tido uma certa sorte com brindes do cinema. Dessa vez eu ganhei um mini pôster do filme, e quando abri, quase surtei. Ele era autografado. Aí a foto para vocês verem:


Por hoje é só babys. Enjoy.
Beijo da Pequena Sereia.

25
set
2011

Momento Pipoca: Glee Live 3D


E na mesma semana em que a Júlia estava surtando com o Nick Jonas, eu estava contando os segundos para às 18:45 de terça feira, dia 20 de setembro. Sim, eu ia assistir Glee Live no dia de estreia da season 3 de Glee. Tudo bem, a Jú viu o Nick ao vivo, mas a minha emoção no cinema deve ter sido proporcional à dela.

Assisti o filme com duas amigas Gleeks, a Caroline e a Natascha. Eu já estava tensa antes mesmo da hora da sessão chegar. Passei o dia anterior e o início do dia 20 ouvindo Glee, cheguei no shopping uma hora e meia antes da sessão. Quando nós finalmente compramos os ingressos, eu comecei a tremer. Eu ia assistir ao filme do show que eu tanto quis ir, mas não fui porque a turnê não passou pelo Brasil. Conseguimos os melhores lugares, na última fileira. Entramos na sala, e surpreendentemente, ela estava vazia. Além de nós três, tinham mais umas 10 pessoas. Chegamos nos nossos lugares e percebemos que mais em baixo, havia um grupo de Gleeks beem animados, antes do filme começar uma menina já estava cantando 'you wanna be, you wanna be a loser like me'. "Preciso fazer amizade com essa menina', pensei na hora. Falamos com ela e ela disse que estava assistindo o filme pela segunda vez. Deveria ser mesmo MUITO bom.

A tela acendeu. Começaram os trailers. Meu coração começou a ser testado naquele instante. Passaram três trailers e dois deles foram literalmente arrancadores de fôlego para mim. 'Os Três Mosqueteiros' e 'Sem Saída'. Logan Lerman e Taylor Lautner. Em 3D. E eram só trailers. No final do terceiro deles, 'Sem Saída', a Carol teve um momento médium e falou: 'Luzes apagando em 3, 2, 1..." e as luzes apagaram. O filme começou.

No início, passaram depoimentos de alguns fãs que foram assistir aos shows. Três deles, tiveram sua história contada no decorrer do filme, mas eu confesso que não lembro o nome de nenhum deles, a emoção não deixou. A primeira música foi 'Don't stop believing'. Meu coração Gleek bateu a 1000. Eu e as meninas cantamos tudo. Eu me diferenciei por ter chorado nessa música. O efeito 3D dava a impressão de que eles estavam ali, cantando ao vivo. na nossa frente. Depois de 'Don't Stop Believing', 'Sing'. Mais uma que cantei desesperadamente. Quer dizer, com exceção de 'Ain't no Way' - porque quando a Amber Riley faz um solo, eu paro para ouvir -, eu cantei todas as músicas. Eu e as meninas. Nós éramos, com certeza as mais animadas do cinema.

As histórias dos fãs que foram contadas no decorrer do filme - um gay, uma anã e uma menina com Asperg -  foram só a cereja no bolo. Não vou contar as histórias deles aqui, é claro. Além disso, em alguns pedaços, eles encaixaram diálogos e falas dos personagens, em todo o jeito Glee de ser. O pedaço fail foi a dublagem. Para quem está acostumada a ouvir a voz do Darren Criss, ouvir outra completamente diferente por cima não é legal, mas é completamente ignorável.

Quando eu comecei a ouvir a introdução de 'Loser Like  Me', comecei a ficar triste, o fim estava próximo. Mesmo assim, cantei até ficar rouca. O final, para acabar de vez e eu sentir soluções lacrimosas nos meus olhos de novo foi com 'Somebody to Love', com direito a solo da diva Amber / Mercedes.

Saí do cinema anestesiada e querendo mais. Acho que se tivesse assistido esse show ao vivo teria infartado. Fizemos questão de tirar fotos ao lado do poster do filme, afinal, outro filme de Glee em 3D vai demorar a sair. Isso se sair. A minha foto é essa aí:


Sim, eu sou pequena! E uma 'loser' com MUITO orgulho. Depois disso, nós saímos pelo shopping feito três loucas, cantando as músicas, dançando pelos corredores sem ligar para as pessoas olhando. Afinal, essa é uma das primeiras coisas que um Gleek aprende. 'Seja você mesmo, não importa o que as pessoas vão pensar', no maior estilo 'baby, I was born this way' ♪.

Enfim, foi inesquecível. E, Gleeks do Rio de Janeiro, se preparem para brigar comigo no dia em que o dvd desse filme começar a ser vendido no Brasil. Preciso garantir que os meus filhos sintam o mesmo que eu.

24
set
2011

Resenhando: Morte e Vida de Charlie St. Cloud


Título: Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood
Editora: Novo Conceito

"Confie em seu coração se os mares pegarem fogo. E viva pelo amor, embora as estrelas caminhem em direção oposta."

Bom, eu amo livros, e não consigo ficar sem ler algum. Porém, eu nunca tinha postado nenhuma resenha por aqui. Então eu resolvi tomar coragem e postar resenhas sobre alguns dos milhares de livros que eu já li, e pra começar por um dos meus livros preferidos: Morte e Vida de Charlie St. Cloud, do autor Ben Sherwood, que vejam só, é jornalista!

A primeira vez que vi falar neste livro foi através do filme. Eu estava procurando um bom filme para baixar e resolvi ler a sinopse, e gostei no primeiro instante. Eu sou daquele tipo de pessoa que não consegue ver um filme e depois ler o livro, eu tenho que ler o livro, e aí sim, ver o filme. E é lógico que eu sempre prefiro o livro, isso só não aconteceu uma única vez, quando eu gostei mais do filme Um Amor Para Recordar, do que do livro. O que é extremamente estranho, dando se o fato que eu sou eternamente e enlouquecidamente apaixonada pelo Nicholas Sparks.

Falando no Nicholas, Ben Sherwood pode muito bem ser considerado um autor do mesmo nível que o primeiro. Morte e Vida de Charlie St. Cloud me prendeu do início ao fim, e eu me peguei chorando no primeiro capítulo. E em um primeiro momento eu acreditei que tinha sido obra da TPM pela qual eu estava atravessando naquele momento. Mas essa teoria foi totalmente arruinada quando, algum tempo mais tarde, eu resolvi ler de novo o livro, e chorei mais uma vez.

O livro mexe principalmente com pessoas que tem irmãos, já que o protagonista Charlie perde seu irmão. Após um jogo de baiseball, Charlie (que na época tinha 15 anos), havia bebido, o que provocou um acidente de carro. Charlie e seu irmão, Sam, ficam entre a vida e a morte. Depois de ser reanimado, Charlie promete a Sam que nunca o abandonaria e o irmão mais novo, que morre.

E a promessa foi cumprida, porque Charlie ganha o incrível dom de ver, brincar, ouvir, tocar, e tudo mais com os mortos, e isso inclui seu irmão Sam. Durante os 13 anos que se passaram, depois do pôr-do-sol, os irmãos se encontram na clareira do cemitério para conversarem e jogarem beisebol. Para cumprir a sua promessa, Charlie torna-se o zelador do cemitério. E a sua vida se resumia somente a isso, até que Tess, uma aventureira que se preparava para velejar sozinha ao redor do mundo, aparece na vida de Charlie.

Charlie e Tess formam um casal e a ligação deles é muito forte. Até que Charlie descobre uma coisa que mudará completamente sua vida, em todos os sentidos. Mas é lógico que eu não vou contar o que é! Agora Charlie vai ter que escolher entre seu irmão e seu amor.

O livro é lindo, e eu totalmente recomendo. Como diria a Ariel: "esse livro ganhou cinco estrelinhas".

19
set
2011

Confessions of a Shopaholic (Os Delírios de Consumo de Becky Bloom)


Sabe quele filme que você sabe que vai ver, vai gostar e nunca consegue assistir? Quando você tenta pegar na locadora está alugado, quando vai passar na TV você esquece o horário. É, assim foi 'Confessions of a Shopaholic' para mim.

Na primeira vez que ouvi falar desse filme, quis assistir por causa das roupas, das bolsas e dos sapatos. Depois,descobri que a personagem principal, Rebecca Bloomwood, é uma jornalista. Aí eu pensei: "Jornalista + Consumista = Eu num futuro não tão distante". Passando no guia de canais da televisão esses dias, vi que ele ia passar, programei para assistir e não me arrependi de ter ficado acordada até 1 da manhã para isso.

Como já deu para perceber, Rebecca é completamente consumista. Por causa disso, ela fica endividada. Mas não é qualquer dívida não. Com todas as contas somadas, ela deve mais de 16 mil dólares. Para completar, ela tem um cobrador que vive no pé dela, a revista de jardinagem onde ela trabalhava faliu e ela perdeu o emprego dos sonhos numa revista de moda mega badalada. Acontece que, no caminho para essa entrevista, ela teve mais um surto de consumismo e, já endividada, ela comprou um lenço de 120 dólares. Melhor, ela recebeu ajuda de um completo estranho que estava na barraquinha de cachorro quente para conseguir o dinheiro todo. Mal sabia ela que, esse completo estranho seria seu futuro chefe, que a empregaria numa revista que fala de economia, mesmo que ela não entenda nada disso.

Acontece que, ela vira "A Moça do Lenço Verde", uma colunista de economia que não entende absolutamente nada do assunto e escreve para pessoas que também não entendem. Com o evoluir da história, ela vai se envolvendo com Luke, o editor da revista, mas ele não sabe que ela tem uma dívida imensa. No momento em que tudo está dando certo, o segredo dela é descoberto, Luke termina com ela, ela assume que tem obsessão por compras e, como em todo filme, consegue dar a volta por cima. Como? Vendendo todas as peças do guarda roupa dela. Doeu no meu coração assistir àquelas cenas, mesmo sabendo que tudo aquilo era só figurino da produção do filme. No final, tudo fica bem, todo mundo fica feliz, ela se 'cura' da obsessão por compras e consegue ter uma vida normal. É claro, ao lado do lindo do Luke.

O que eu aprendi com esse filme? A tomar muito cuidado com os cartões de crédito.
P.S. 1: Eu preciso de um lenço verde, AGORA.
P.S. 2: Não me importaria de encontrar um editor que nem o Hugh Dancy no meu futuro emprego. E que ele fosse solteiro e se apaixonasse por mim que nem o Luke. Sério. Ele é uma mistura de John Mayer com Orlando Bloom. Não tem como ser ruim.

Beijos!